terça-feira, 8 de março de 2022

Vereador de São Luís se lança como pré-candidato ao Senado Federal


O vereador de São Luís, Marquinhos, confirmou que deverá ser candidato ao Senado pelo Maranhão. De acordo com o parlamentar, resta agora definir por qual partido deverá concorrer. Com a fusão do DEM e PSL, o parlamentar está livre para trocar por qualquer partido. Mas hoje, ele tem um diálogo aberto com o pré-candidato ao Governo, Lahesio Bonfim que está no Agir36.

Além do Agir36, Marquinhos vai a Brasília dialogar com dirigentes do PTB e PRTB.

Sobre a pré-candidatura ao Senado, o anúncio de Marquinhos foi feito durante a sessão plenária desta segunda-feira (07), ocasião em que o vereador foi bastante aplaudido pelos demais colegas de parlamento e recebeu diversas manifestações de apoio.

O presidente da Câmara de vereadores, Osmar Filho, disse que acredita na seriedade, na experiência e no legado político construído por Marquinhos. “Vemos aí a possibilidade de pela primeira vez a Câmara de São Luís ter um representante no senado federal”, frisou.

De saída do União Brasil (partido formado pela fusão entre Democratas e PSL), Marquinhos disse que sua decisão se baseia nos anseios das comunidades em ter no senado, um representante que seja das bases, do meio do povo. “O vereador é o representante mais próximo da população, é quem conhece mais de perto a realidade das pessoas, é que vive isso no dia a dia. Baseado nisso, nós iremos inclusive começar uma caravana de visitas a pelo menos sessenta câmaras de vereadores do nosso estado, levando nossas propostas e buscando fortalecer este projeto”, ressaltou.


Quem é Marquinhos

Vereador de terceiro mandato, Marquinhos tem sido um dos vereadores com atuação mais destacada na capital, com a elaboração de importantes projetos e postura firme em defesa da população. O vereador contabiliza também a grande inserção em meio às comunidades da região metropolitana de São Luís, além da proximidade com sindicatos de classes trabalhistas, além da importante proximidade e identificação com o eleitorado evangélico, já que o parlamentar é membro da Igreja Assembleia de Deus.

segunda-feira, 7 de março de 2022

Josimar investe em "buchas bolsonaristas” nas eleições 2022


Nas últimas semanas o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL) intensificou suas investidas por pré-candidatos considerados “bolsonaristas” em sua legenda nas eleições deste ano. Presidente do partido do presidente Jair Bolsonaro no Maranhão, Josimar negocia com várias lideranças que se notabilizaram pela luta contra a corrupção e ética na política.

A entrada de candidatos tidos como “bolsonaristas” na chapa de Josimar eleva a possibilidade de que o PL tenha uma expressiva votação. Dessa forma, o efeito direto da adesão seria o fortalecimento do projeto de Josimar de Maranhãozinho em eleger entre de 3 e 4 deputados federais nas eleições deste ano subordinados a ele.

Para tentar minimizar os impactos na filiação ao PL, os chamados “bolsonaristas” têm usado como justificativa o fato da legenda ser a mesma do presidente. Contudo, pré-candidatos que recusaram o pedido de Josimar, caso da líder conservadora Flávio Berthier, ingressar no PL é um sacrifício alto demais.

“Temos bandeiras e elas não podem ser deixadas para trás por causa de eleição. Não posso ajudar a eleger uma bancada que defenda tudo o que eu tenho repúdio. Sei que o presidente entende essa nossa posição de escolher outro partido que não seja o PL do Maranhão”.

A eleição no PL é considerada dificílima dados os números. Caso Josimar dispute a reeleição para deputado, deve manter votação acima de 100 mil votos (em 2018 ele alcançou 195 mil). Acontece que a esposa de Josimar, Detinha, também deve tentar uma vaga na Câmara Federal. A candidatura de Detinha pode diminuir a votação do marido e ambos devem transitar entre os 100 mil votos. Também concorrem na chapa os já deputados federais Junior Lourenço (117 mil votos) e Pastor Gil (47 mil votos). Ambos não eram parlamentares em 2018 e devem elevar suas votações. Outros nomes como Paulo Marinho Jr (55.755 votos em 2018) devem tornar ainda mais difícil a tentativa de bolsonaristas em conseguir “vencer” os colegas de chapa.

Fontes do partido revelaram ao blog que a entrada de três dos chamados “bolsonaristas” podem agregar de 50 a 70 mil votos na chapa que deve lançar 19 candidatos. Com a estimativa de cerca de 400 mil votos apenas dos quatro “cabeças”, o PL deveria alcançar mais 100 mil votos com os outros 11 candidatos para ter chances reais de fazer 4 deputados federais. Com absolutamente nenhum bolsonarista entre eles.

Até o momento a maior “aquisição” de Josimar foi o ex-candidato à prefeito de São Luís, Pastor Silvio Antônio. São esperados outros bolsonaristas na legenda antes do dia 2 de abril, prazo final para a filiação no partido.

Eduardo Braide sinaliza aliança com Weverton Rocha


O prefeito de São Luís Eduardo Braide (Podemos) anunciou neste fim de semana o vereador Raimundo Penha (PDT) como o novo líder do seu governo na Câmara Municipal.

Penha substitui no posto o colega Marcial Lima (Podemos).

A indicação do vereador pedetista reforça posições do PDT na Câmara e acena, também, para uma provável aliança eleitoral com o senador Weverton Rocha (PDT), líder nas pesquisas para o Governo do Estado.

A relação entre Braide e o PDT começou a se estreitar ainda no segundo turno das eleições de 2022, envolvendo também outros partidos do grupo do senador Weverton Rocha, a exemplo do atual União Brasil; naquela época, o apoio do senador Weverton foi fundamental para a vitória de Braide em segundo turno.

Neste atual processo de escolha do novo presidente da Câmara – cuja eleição se dará em abril – o PDT decidiu abrir mão da candidatura de Raimundo Penha em apoio ao Dr. Gutemberg (PSC), candidato do prefeito.

A eventual aliança Braide/Weverton reforça as posições do senador na Grande São Luís, maior colégio eleitoral do Maranhão.

Com informações do Blog do Marco D'eça

quinta-feira, 3 de março de 2022

Roseana não precisa do Palácio dos Leões para virar deputada federal


São constantes os sinais do vice governador Carlos Brandão para que a ex-governadora Roseana Sarney o apoie em troca de um mandato de deputada federal sem custos, ficando todas as despesas por conta dos cofres do Palácio dos Leões, dinheiro do nossos bolsos.

Flávio Dino paparica aquela que foi abertamente sua maior adversária durante duas eleições e foi humilhada nas urnas. Uma com Lobão Filho, apoiado por ela, em 2014, e outra tendo a própria Roseana como candidata, em 2018.

O atual governador sabe o peso que tem a ex-governadora, que já provou ser dona de, ao menos, 30% dos eleitorado maranhense e o quanto parte significativa desse percentual pode garantir sua vitória ao Senado, bem como levar a certeza do segundo turno ao seu candidato ao governo.

Porém, Roseana tem demonstrado querer distância daqueles que fizeram dois mandatos bem pior que suas gestões, embora a maioria expressiva da cúpula do seu MDB queira levar o partido para o colo e garras dos Leões. Até o sobrinho Adriano Sarney, que nunca foi MDB, se vendeu, ou melhor, se rendeu.

Além de ajudar na eleição de outros candidatos a federal, a presença dela nos palanques do MDB influenciará de forma decisiva na formação de uma boa bancada estadual. Analistas político com boa visão, como o jornalista Marco Deça, não acreditam que a ex-governadora se movimente agora no primeiro turno em favor de uma candidatura majoritária.

Sendo assim, com o que concorda o titular do Blog do Luis Cardoso, Flávio Dino não terá o apoio de Roseana na disputa ao Senado. E muito menos Carlos Brandão, neste primeiro momento. A filha de Sarney chegará ao segundo turno eleita deputada federal e com o passe hipervalorizado.

sábado, 26 de fevereiro de 2022

Aliados de Brandão querem Edivaldo na vice


Os articuladores da campanha do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) já começam a trabalhar nos bastidores com a ideia de ter o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PSD) como companheiro de chapa.

Para isso, usam a relação do ex-prefeito com o governador Flávio Dino (PSB).

Dino aposta em uma chapa com Brandão, Edivaldo e ele próprio, o que, na avaliação dos coordenadores de campanha – como os secretários Ricardo Capelli e Márcio Jerry – garantiria não apenas a consolidação do vice como líder nas pesquisas como, até mesmo, a possibilidade de uma vitória em segundo turno.

Historicamente, Edivaldo é visto como um político extremamente dependente de Flávio Dino; tanto que, logo após ser anunciado candidato, foi ao Palácio dos Leões para dizer que apoiará o governador em sua campanha pelo Senado.

Desde então, recolheu sua campanha, limitada hoje a reuniões com os deputados Edilázio Júnior (PSD) e César Pires (PV).

E são justamente os dois parlamentares o grande empecilho para uma composição entre Edivaldo e Brandão, a menos que o ex-prefeito busque novo rumo partidário.

Com informações do Blog Março D'eça

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Weverton avança pelo apoio do PSD


Não há como negar: o senador Weverton Rocha (PDT) deu passos importantes na costura pelo apoio do PSD a sua pré-candidatura ao Governo do Estado.

Seja no primeiro, ou no segundo turno.

O PSD, como se sabe, tem como pré-candidato o ex-prefeito de São Luís Edivaldo Holanda Júnior.

Mas as recentes declarações do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, sobre a possibilidade de apoio ao colega senador pedetista abriram uma “janela de oportunidade”.

Com um detalhe: logo após afirmar à TV Mirante que Weverton tem uma candidatura “próxima à gente” e que – caso o apoio não se confirme no primeiro turno – deseja um “pacto de não agressão” que viabilize uma composição no segundo (saiba mais), Pacheco esteve em Imperatriz, justamente ao lado do pedetista.

Foi uma sinalização importante...

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Flávio Dino não tem nem a metade da preferência para o Senado


“Governador mais bem avaliado do Brasil” e “o que mais cumpriu promessas de campanha”, Flávio Dino (PSB) não conseguiu, até agora, cativar a preferência de metade do eleitorado maranhense na disputa pelo Senado Federal.

E quem apontou isso foi a pesquisa da Escutec divulgada na terça-feira, 22, que mostra o comuno-socialista com 47% das intenções de voto. Nesse cenário estimulado, em que são apontados os nomes dos pré-candidatos, Dino é seguido pelo senador Roberto Rocha (PSDB), com 23% das intenções de voto, e pelo deputado Othelino Neto (PCdoB), que tem 9% das intenções.

Na pesquisa do Instituto Data ilha, divulgada no dia 15 deste mês, Flávio Dino obteve 46,2% das intenções de votos em um cenário onde ele disputa a vaga no Senado apenas contra o prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahésio Bonfim, que teve 20,3% de preferência.

Já na disputa somente entre Dino e o atual senador Roberto Rocha, o governador ficou com 46% das intenções de voto, enquanto que o tucano, mesmo sendo insuflado pelo próprio governo a concorrer ao Palácio dos Leões e não tentar uma reeleição ao cargo, obteve 30% das intenções de voto.

Por diversas vez, o governador teve o ego inflado por levantamentos que mostravam que a sua aprovação no comando do Palácio dos Leões beirava os 70%. Mas nada disso foi suficiente para convencer o eleitorado de que Dino merece ser premiado com a cadeira de Roberto Rocha na Câmara Alta.

Com informações do Blog do Marrapá