domingo, 27 de novembro de 2022

Promessa de Lula de não tentar reeleição antecipa embates


A indicação do futuro presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de que não tentará a reeleição em 2026 prenuncia embates no governo e na base aliada em torno da vaga de sucessor e abre caminho para o surgimento de alternativas em um cenário hoje marcado pela baixa renovação.

Jair Bolsonaro (PL), o primeiro presidente a tentar recondução que fracassou nas urnas desde a criação dessa possibilidade, em 1997, também prometeu na campanha de 2018 que poderia abrir mão de concorrer neste ano —e acabou, como se sabe, mudando os planos.

Lula, que em julho começou a falar sobre o assunto em público, atribui a decisão à idade. Ele tem 77 anos e estaria com 81 na próxima corrida presidencial. Além disso, indica querer dar espaço a novos nomes e deixar a carreira eleitoral em um momento de alta, caso o novo mandato seja bem-sucedido.

O compromisso de não ser um nome no xadrez eleitoral, já firmado na largada, é inusual. Bolsonaro, logo após ser eleito, modulou o discurso para reforçar que só evitaria tentar um novo mandato caso o Congresso aprovasse, com aplicação imediata, o fim do instrumento da reeleição.

Fernando Henrique Cardoso (PSDB) foi outro que chegou à Presidência, em 1995, dizendo-se desinteressado em uma recondução. Seu governo articulou a emenda constitucional que estabeleceu o mecanismo, e o tucano foi o primeiro beneficiado por ela, saindo vitorioso do pleito de 1998.

Embora precoce, a discussão sobre a sucessão de Lula é pano de fundo para a transição e a montagem do novo governo. Potenciais presidenciáveis, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) e os prováveis ministros Fernando Haddad (PT-SP) e Simone Tebet (MDB-MS) teriam três anos para se cacifarem.

Haddad e Tebet são cotados para ministérios que podem funcionar como vitrine eleitoral, como aconteceu com Dilma Rousseff (PT). Também despontam nas apostas os ex-governadores Flávio Dino (PSB-MA), Wellington Dias (PT-PI) e Rui Costa (PT-BA) e o deputado federal eleito Guilherme Boulos (PSOL-SP).

Lula disse na semana do segundo turno que gostaria de lançar novos líderes, mas que isso não é fácil e depende dos partidos. “Não vou dizer para você como eu vou criar um líder, ele nasce”, afirmou à rádio Nova Brasil, na mais recente vez em que se manifestou sobre voltar ao Planalto para um mandato único.

Há a avaliação no universo político de que a sinalização do petista pode ter contribuído para reduzir tensões, na busca de apoios para sua ampla coalizão, e para neutralizar o antipetismo, muitas vezes atrelado a um receio de perpetuação ilegítima do PT no poder, como reiteraram bolsonaristas.

Senador reclama de salário de R$ 33,7 mil e mostra conta no negativo


O senador Marcos do Val (Podemos-ES) usou as redes sociais para reclamar do salário de 33,7 mil que recebe no Legislativo. Na publicação, do Val expôs o extrato de uma conta bancária com saldo negativo e disse que em sua carreira anterior recebia “a cada dois dias o que ganha mensalmente como parlamentar”. Antes de se eleger, do Val tinha uma empresa para treinamento policial e dava palestras.

“Para os que pensam que tenho regalias e salários milionários, segue o extrato da minha conta. Na minha carreira anterior, eu recebia a cada 2 dias o que eu recebo hoje por mês como Senador. E ainda tendo que ouvir ataques, ofensas e ingratidão”, escreveu do Val, no Twitter.


Como senador, do Val tem direito a utilizar um imóvel funcional em Brasília, além de outros benefícios como plano de saúde vitalício custeado pelos cofres públicos.

Os valores mensais recebidos organizam-se da seguinte forma:

Salário – R$ 33.763

Verba de gabinete – em torno de R$ 100 mil

Auxílio-moradia para parlamentares que não ocupam apartamento funcional em Brasília – em torno de R$ 4.200

O montante acima não inclui o reembolso de despesas médico-hospitalares e a cota para exercício de atividade parlamentar.

sábado, 26 de novembro de 2022

Saiba quem pode fazer parte do secretariado no governo Brandão


Embora oficialmente os assessores mais próximos do governador reeleito Carlos Brandão (PSB) afirme que o foco é a eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, na prática, já discute a formação do futuro governo. Indicações estão sendo avaliadas para as diversas secretarias e as tratativas seguem nos bastidores dentro do mercado das negociações políticas.

O blog imaranhão360 teve acesso a relação que circula nos corredores do Palácio dos Leões que poderão assumir ou indicar nomes para secretarias. Na lista aparecem alguns deputados eleitos, não reeleitos do PSB, PT, PP, PCdoB, PV e outras legendas que integraram a coligação O Maranhão Não Pode Parar. Como já adiantado pela mídia, Sebastião Madeira deve ser mantido na Casa Civil , além de Luís Fernando Silva que deve seguir à frente da SEPLAN.


Veja a lista das possíveis indicações:


Casa Civil: Sebastião Madeira

Governo: Paulo Victor

Gestão e Previdência: Anderson Lindoso

Educação: Felipe Camarão

Saúde: Carlos Lula

Cultura: Raimundo Garrone

Turismo: Catulé Junior

Meio Ambiente: Adriano Sarney

Planejamento: Luís Fernando Silva

Comunicação: Edwin Jinkins

Articulação Política: Rubens Pereira

Desportos e Lazer: Rogério Cafeteira

Mulher: Ana do Gás

Direitos Humanos: Augusto Lobato

Infraestrutura: Marcus Brandão

Indústria, Comércio e Gás: Fábio Braga

Segurança Pública: Raimundo Cutrim

Ciência, Tecnologia e Inovação: Bira do Pindaré

Agricultura Familiar: Adelmo Soares

Igualdade Racial: Professor Paulo Caribe

Agricultura, Pesca e Pecuária: Edson Araújo

Cidades e Desenvolvimento Urbano: Rodrigo Lago

Trabalho e Economia Solidária: José Antônio Heluy

Fazenda: Marcellus Ribeiro 

Administração Penitenciária: Fredson Maciel

Desenvolvimento Social: Paulo Casé

Transparência e Controle: Pedro Chagas

Relações Institucionais: Luzileide Cutrim

Juventude: Nonato Chocolate

MOB: Tiago Fernandes

Agemleste: Socorro Waquim

Agemsul: Marco Aurélio

Caema: Marcos Silva

Detran: Diego Rolim

EMAP: José Reinaldo Tavares

Procon: Emily Castelo Branco

Viva: Jota Pinto

Gasmar: Adaltina Queiroga

Gestão, Patrimônio e Assistência dos Servidores: Murilo Andrade


Segundo fontes palacianas, o governador Brandão tem mantido o foco em fazer um “desenho administrativo do Estado, nas possíveis reformas na estrutura e não na composição” e que só deve tratar de indicações no início de dezembro.

“Ele tem falado em renovar, oxigenar, em promover uma atualização. Claro que isso não é uma coisa dogmática, obrigatória para todas as áreas, mas uma tendência, um chamamento, uma provocação do governador Carlos Brandão para que a base e os partidos entendam que ele vai dar uma cara nova, a sua própria marca ao governo que se iniciará em janeiro”, explicou a fonte.

Justiça Eleitoral volta a cassar mandato de vereadores no Maranhão


A Justiça Eleitoral segue implacável quando tem analisado os casos da utilização de laranjas para fraudar a cota de gênero nas eleições maranhenses.

Nós já tivemos posicionamento do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão pela cassação de vereadores do PP de Caxias, do MDB de Lago do Junco e do PL de Miranda do Norte, mas agora já teve posicionamento até do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O caso analisado pelo TSE foi em Jatobá. O Ministério Público Eleitoral (MPE) denunciou que o PDT, nas eleições de 2020, utilizou candidaturas laranjas para fraudar a obrigatoriedade da cota de gênero.

O TSE entendeu que o MPE tinha razão e decidiu pela cassação de três vereadores do PDT (Cinza, Cutia e Sebastião do Axixá), eleitos em 2020 na cidade de Jatobá.

Além da cassação de toda a chapa do PDT, o TSE determinou ainda o recálculo dos quocientes eleitorais e partidários. Com isso, Jatobá, nos próximos dias, contará com três novos vereadores.

Vale lembrar que nas eleições deste ano, a Justiça Eleitoral ainda não se posicionou. Os partidos União Brasil e PSC estão sendo acusados – pela Federação PSDB/Cidadania e pelos partidos PSB e PSD – de descumprirem a cota de gênero.

A diplomação dos eleitos de 2022 está marcada para o dia 17 de dezembro. Resta saber se o TRE-MA se posiciona sobre o assunto antes da diplomação ou vai empurrar o problema para 2023.

Brandão e Weverton podem estar juntos em São Luís nas eleições de 2024


O governador reeleito Carlos Brandão (PDT) e o senador Weverton Rocha (PDT) – que ficou em terceiro lugar na disputa – podem estar no mesmo palanque nas eleições de 2024, sobretudo em São Luís.

Brandão é liderança do PSB e Weverton controla o PDT no estado; os dois partidos estão trabalhando uma aliança nacional que visa não apenas fortalecê-los no Congresso Nacional, mas também garantir vitórias nos principais municípios nas eleições de 2024.

Nas capitais onde o PSB tiver candidato com maior cacife, o PDT apresentará o vice; e vice-versa.

Em São Luís, o partido de Brandão tem como principal nome para a disputa o deputado federal eleito Duarte Júnior, embora o próprio governador tenha mais simpatia pela candidatura do vereador e presidente eleito da Câmara Paulo Victor, que está no PCdoB.

O PDT, por outro lado, tem como principais opções em São Luís o atual presidente da Câmara e deputado estadual eleito Osmar Filho, além do vereador Fábio Câmara, que já disputou a prefeitura.

Discutida em âmbito nacional, a aliança entre os dois partidos abre possibilidade até mesmo para fusão.

Por Marco D'eça

sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Sarney ganha camisa do técnico Tite


O técnico Tite presentou o ex-presidente da República José Sarney com uma camisa oficial da seleção brasileira, autografada. O uniforme tem o número 10 de Pelé, Zico, Rivelino, Neymar e tantos outros craques que já vestiram a amarelinha.

A camisa foi entregue ao vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Fernando Sarney, que integra a delegação do Brasil na Copa do Mundo do Qatar.

O gesto de carinho e prestígio foi divulgado nas redes sociais pelo deputado estadual Adriano, neto de Sarney.

Edilázio e a mudança repentina de posicionamento político


O jogo do oportunismo começou! O deputado federal não reeleito, Edilazio Júnior, já pulou pro lado do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva. Ed Penisula que já foi um “grande articulador” no governo Bolsonaro agora integra grupo técnico da transição.

Edilazio trocou de lado como quem troca de camisa. Seus movimentos após derrota englobam traição de aliados e a mudança de “lado político”.

Vale lembrar que durante a gestão Bolsonaro, o deputado foi porta-voz de interesses bolsonaristas e fez duras críticas ao campo progressista Lula, Dino e Brandão no Maranhão. O que uma derrota não faz, né Edilazio?