domingo, 25 de dezembro de 2022

Dino segue fazendo trapalhada no novo governo Lula antes mesmo da posse ministerial


Mais uma trapalhada dantesca protagonizada pelo ex-governador do Maranhão e futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), foi abortada sem maiores consequências políticas graves para o novo governo do presidente eleito Lula (PT), que assumirá o Planalto no dia 1º de janeiro de 2023.

Dino chegou a anunciar para a pasta da Secretaria Nacional de Políticas Penais nada mais nada menos que o coronel da Polícia Militar de São Paulo, Nivaldo Cesar Restivo, que participou do massacre do extinto presídio paulista do Carandiru, onde morreram 111 detentos vítimas da violência policial, considerada uma das maiores chacinas da América Latina contra os Direitos Humanos.

Menos de 24 horas após ter seu nome indicado por Dino, o coronel Restivo, por meio de nota na sexta-feira, 23, desistiu de assumir o cargo mediante a repercussão negativa de setores da sociedade e de aliados diretos do presidente eleito Lula.

Em nota, o militar disse agradeceu o convite do futuro ministro da justiça, mas justificou que não conseguiria conciliar o trabalho com questões familiares. Logo após o anúncio de Dino em favor do coronel Restivo, o deputado maranhense Yglésio Moyses (PSB) criticou duramente a postura equivocada de Dino.

Por Mario Carvalho 

Mensagem da deputada Iracema Vale aos maranhenses


Iracema Vale sabe de sua responsabilidade em corresponder à confiança dos milhares de eleitores do Maranhão que a conduziram até Assembleia para traduzir os seus anseios em benefícios e leis que podem transformar a realidade com mudanças necessárias para a melhoria da vida dos maranhenses.

Iracema Vale tem o compromisso político em seu mandato e a responsabilidade de liderar com convicção de que a democracia será sempre fortalecida pela via da representação. Iracema acredita que com atuação forte, espírito de parceria, e com interlocução com a sociedade sua participação nas instâncias de poder, será elemento indispensável para se atingir o bem comum.

A deputada eleita Iracema Vale tem certeza que enfrentará os grandes desafios com muita seriedade e determinação.

Iracema Vale deseja que o ano de 2023 seja de muita saúde, paz e alegria para recomeçar sempre que necessário, e superar as limitações dia após dia, para transformar as dificuldades em forças.

“Que a mensagem de esperança do Natal nos renove e nos traga sabedoria para alcançar novas conquistas e realizações!

Obrigada pela confiança mais uma vez! Farei a minha parte no desenvolvimento do nosso estado. Meu desejo é que o amor e a paz estejam em todos os lares maranhenses.

Feliz Natal e um próspero ano novo!”


sábado, 24 de dezembro de 2022

Flávio Dino e Gilmar Mendes almoçam em Brasília


O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o futuro ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB-MA), almoçaram no restaurante Asbac, área nobre de Brasília, na tarde da quinta-feira 22. Não se sabe o teor da conversa. Oeste procurou a assessoria do juiz do STF e aguarda resposta.

A reunião entre ambos ocorreu duas semanas depois de Dino revelar que cogita uma “parceria” com o STF para reprimir “atos antidemocráticos”. O socialista teria acesso às investigações dos inquéritos sigilosos conduzidos pela Corte.

No início desta semana, o futuro ministro da Justiça ameaçou manifestantes que protestam contra a eleição de Lula (PT). Ele também disse que pedir “S.O.S., Forças Armadas” é crime. “Essa pessoa não só pode, como deve ser presa”, disse o socialista, durante entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, ao ser interpelado sobre as manifestações pacíficas em frente a quartéis, que se opõem ao presidente eleito, Lula (PT).

“Está no Código Penal”, complementou Dino, ao arrancar um sorriso do jornalista Felipe Frazão, do jornal O Estado de S. Paulo. “Nós não estamos no governo ainda. O futuro ministro da Defesa, José Múcio, vai, com certeza, dialogar com as instituições, visando ao cumprimento da lei.”

Interpelado sobre manifestações em áreas das Forças Armadas, protegidas por lei, disse que medidas judiciais podem ser cumpridas nesses locais. “Eu acredito no diálogo”, disse Dino. “Mas, se falhar, cada dia a sua agonia.”

Com informações da Revista Oeste

sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

A guerra surda entre Flávio Dino e Carlos Brandão


A disputa entre o presidente Othelino Neto (PCdoB) e a deputada diplomada Iracema Vale (PSB) pelo comando da Assembleia Legislativa é uma guerra surda travada em um ambiente mais amplo, envolvendo também o senador eleito Flávio Dino e o governador reeleito Carlos Brandão (ambos do PSB).

Segundo apurou o blog, esta guerra surda é baseada em uma frase dita no Palácio dos Leões entre os aliados de Brandão: “Brandão não pode cometer o erro do ex-governador José Reinaldo; ele tem que sair da tutela de Dino agora ou, quando tentar mais tarde, já não será possível”.

E a fuga desta tutela significar tirar de Dino postos importantes na esfera do poder, como as secretarias de Comunicação, de Educação e a própria presidência da Assembleia, que tem hoje o comando do aliado comunista Othelino Neto.

Neste jogo, Brandão condicionou a definição do seu primeiro escalão à resolução do problema na Assembleia Legislativa, o que deixa os comunistas sem margem de manobra.

Prestes a assumir o Ministério da Justiça, Flávio Dino já percebeu este movimento brandonista, mas não passa recibo. Tenta empurrar com a barriga, pelo menos até fevereiro, quando todos os eleitos em outubro já estarão de posse dos seus mandatos.

É a partir deste momento, com ele já no comando da Justiça, que o senador entende ter mais cacife para realinhar com Brandão os pactos de aliança firmados na reeleição do governador.

Por Março D'eça 

Saiba quanto os Deputados, Governador, Vice-Governador e Secretários vão ganhar de salários a partir de 2023 no MA


A Assembleia Legislativa aprovou nesta quinta-feira em regime de urgência, projeto de lei que reajusta o subsídio de deputados estaduais no Maranhão.

Como a tramitação em regime de urgência, as comissões técnicas da Casa emitira parecer no próprio Plenário, o que deu celeridade para que a votação ocorresse nesta manhã.

O aumento dos salários dos deputados foi proposta no Projeto de Lei 484/2022, de autoria da Comissão de Orçamento, Finanças, Fiscalização e Controle do Legislativo Estadual.

O reajuste é gradativo até o ano de 2026.

Atualmente, cada deputado estadual recebe vencimento bruto de R$ 25.322,25.

Com a aprovação, os parlamentares passarão a receber salários da seguinte forma:

A partir de 1º de janeiro de 2023, ou seja, ainda na atual legislatura e com benefício aos deputados que encerram mandato somente em fevereiro do próximo ano, o salário passará ao valor de R$ 29.469,99.

Já a partir de 1º de abril de 2023 - quando deputados eleitos em outubro deste ano já estarão no exercício de mandato, os vencimentos passarão a R$ 30.943,54.

A partir de 1º de fevereiro de 2024, cada um dos deputados estaduais passarão a receber R$ 32.196,02.

Em fevereiro de 2025 os salários dos deputados serão novamente reajustados e passarão ao montante de R$ 33.448,49. E em 1º de fevereiro de 2026, os vencimentos dos deputados estaduais passarão a ser de R$ 34.774,64.

O texto do projeto de lei aprovado destaca ainda que “é devido aos membros da Assembleia Legislativa, no início e no final do mandato, ajuda de custo equivalente ao valor do subsídio”.

“No mês de dezembro de cada ano, os membros da Assembleia Legislativa terão direito a um valor equivalente ao subsídio mensal”, finaliza o texto.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

Deputados maranhenses se desentendem e batem boca na Assembleia


Geralmente a última sessão do ano nos parlamentos é momento também de confraternização, mas não foi o que aconteceu na Assembleia Legislativa do Maranhão, quando os deputados Yglésio Moyses e Rafael Leitoa, ambos do PSB, se desentenderam e bateram boca no Plenário.

Yglésio estava retratando a situação da Saúde do Maranhão, onde teriam médicos com até três meses de salários atrasados. Yglésio responsabiliza o ex-governador Flávio Dino (PSB) pela criação desorganizada da rede estadual de Saúde.

Rafael Leitoa, líder do Governo, não gostou e interpelou Yglésio, que achou deselegante a atitude e classificou como puxa-saquismo.

“Reitero, o nível de puxa- saquismo, é tão grande, que envergonha, vou continuar aqui porque o nível de puxa-saquismo é muito alto. Nós estamos falando aqui a respeito da necessidade de trazer o recurso pra custear a rede. E o outro pra puxar saco fica querendo tolher meu direito de fala”, disse Yglésio.

“Tu me respeita que puxa saca é tu, tu fazes uma coisa aqui no plenário e lá no Palácio tu fazes outra, tu me respeita”, rebateu Rafael.

“Não entendi o ‘piti’ do líder do Governo. Acho que está muito preocupado, de fato, em puxar saco, porque é um colega que é desleal mesmo aqui. Tanto que, quando foi ventilado o nome dele para presidente da Casa, ele foi vetado por todo mundo. Foi o único veto coletivo que teve e agora ele está despeitado. Sinceramente é uma coisa muito estranha”, falou Yglésio.

“Porque vossa excelência também não se refere ao projeto irresponsável que foi feito pelo presidente Jair Bolsonaro, que hoje puxa saco, querendo se vender de direita, sem esquecer os tempos que passou na e esquerda. Deputado, por favor, Vossa Excelência se veste de acordo com a sua conveniência”, destacou Rafael.

“Rafael, quem tem histórico de traição é vossa excelência, porque traiu o seu o grupo político e dos seus parentes em Timon, então, assim, coloque entre as pernas a sua incoerência”, ressaltou Yglésio.

“Não, quem tem histórico de se vestir de acordo com as condições é vossa excelência. É desnecessário. Vossa excelência não pode ser confrontado no debate que fica desesperado”, disse Rafael.

O embate foi interrompido pelo presidente da Casa, Othelino Neto (PCdoB), mas Yglésio ainda soltou um deboche nas redes sociais.

E assim terminou a última sessão do ano de 2022 na Assembleia Legislativa e, como ambos se reelegeram, estarão juntos e misturados em 2023.

Flávio Dino é fortemente criticado por indicação indigesta para a direção da PRF


O ex-governador do Maranhão e futuro ministro da Justiça e Segurança Pública do novo governo do presidente eleito Lula (PT), Flávio Dino (PSB), vem sendo alvo de duras críticas na imprensa nacional ao voltar atrás e cancelar a nomeação "mandrake" do policial rodoviário Edmar Camata para o comando da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Camata não foi bem digerido pelas hostes petistas, já que ele foi considerado um grande entusiasta da Operação Lava Jato e defendeu publicamente a prisão do ex-presidente Lula, além de ser admirador do ex-juiz e atual senador eleito Sérgio Moro (União Brasil-PR).

Para tentar minimizar a primeira trapalhada do novo governo Lula, que se inicia a partir de 1º de janeiro de 2023, Dino teve de se retratar em rede nacional de emissoras e saiu dizendo que tudo não passou de uma polêmica.

"Tivemos uma polêmica nas últimas horas e o entendimento dele e de nossa equipe é que seria mais adequado proceder a essa substituição", justificou Dino, em meio à críticas até de aliados.