quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

Com voz embargada, Gilmar Mendes diz que ficou “destruído” ao ver STF

Ministro mais antigo da Corte, Gilmar Mendes se emocionou ao ver o estado de destruição em que ficou o prédio da Corte após atos terroristas

Com 20 anos de Supremo Tribunal Federal, decano da Corte, o ministro Gilmar Mendes ficou abalado ao ver os estragos feitos no prédio do STF por vândalos no último domingo (8/1). Em entrevista à imprensa, ele disse que se sente “destruído” diante dos estragos e da demonstração de ódio dos terroristas ante ao maior símbolo do Judiciário brasileiro.

Na entrada da Corte, Gilmar Mendes ressaltou que é preciso entender como o país chegou a isso. “Como chegamos a isso e como podemos evitar que isso se repita. Temos que guardar esses estragos na memória para que não nos esqueçamos. Me sinto destruído”, disse.

Veja entrevista:


Por Metropoles 

terça-feira, 10 de janeiro de 2023

Deputado quer convocação de Flávio Dino por omissão em ataques em Brasília


O deputado federal Júnior Amaral (PL-MG) apresentou requerimento à Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Federal com pedido de convocação do ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), por suposta omissão nos atos de vandalismo e violência provocados por bolsonaristas na tarde do último domingo (8).

O parlamentar leva em consideração o fato de que o ministro já sabia da ameaça de depredação, uma vez que convocou a Força Nacional para atuação em Brasília um dia antes, mas não conseguiu impedir o avanço dos manifestante à Praça dos Três Poderes.

Os radicais invadiram, depredaram, atearam fogo, roubaram peças do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF) e entraram em confronto com a polícia.

“Como membro da Comissão de Segurança Pública estou apresentando requerimento para convocar Flávio Dino a se explicar, por não ter agido na prevenção às depredações em Brasília, tendo em vista que ele teria sido informado pela ABIN, no sábado, sobre os riscos de vandalismos”, escreveu o parlamentar em seu perfil no twitter.

Partido Verde vai comandar o IPHAN


O candidato ao governo do Distrito Federal, Leandro Grass (PV), foi anunciado nesta terça-feira (10) como novo presidente do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

O nome dele causou polêmica nos bastidores por ser uma indicação dos partidos da base aliada de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como o Partido Verde.

Grass tem formação em gestão cultural, mas nunca trabalhou com patrimônio. Ficou em segundo lugar na corrida pelo governo do DF, atrás de Ibaneis Rocha (MDB), atualmente afastado do cargo pelo ministro Alexandre de Moraes em razão da atuação das forças de segurança da capital federal no domingo (8), dia em que golpistas invadiram os Três Poderes.

Ele concorreu contra conselheiros e servidores do Iphan, e parte da comunidade ligada ao patrimônio pedia que, após o governo de Jair Bolsonaro, a ministra Margareth Menezes escolhesse um nome técnico para o cargo.

Diante disso, a Superintendência do IPHAN no Maranhão, deve ser comandada por uma indicação do presidente do PV e deputado estadual Adriano Sarney, que vem sendo cotado para integrar a equipe do governo Brandão como secretário do Meio Ambiente.

Com informações da FOLHAPRESS 

“Quero aproximar a Assembleia do povo”, diz Iracema Vale


A deputada estadual e futura presidente da Assembleia Legislativa, Iracema Vale (PSB), falou nesta terça-feira, 10, pela primeira vez, após ter recebido a declaração de voto do atual presidente da Casa, deputado Othelino Neto (PCdoB).

Em sua fala à TV Mirante, Iracema Vale reafirmou sua aliança com o governador Carlos Brandão, mas garantiu que não haverá sombra do Palácio dos Leões dentro do Poder Legislativo.

Ela garantiu que a oposição manterá seus espaços; o objetivo da parlamentar é aproximar cada vez mais a casa do cidadão.

– Quero aproximar a Assembleia do povo – afirmou a deputada.

Iracema deverá ser aclamada presidente da Assembleia no próximo dia 1º de fevereiro, após ser empossada deputada.

Ela trabalha nos próximos dias para montar a chapa com a qual pretende comandar a Mesa Diretora da Casa.

Por Março D'eça 

Petição pública pede a cassação da deputada extremista Mical Damasceno


Na última quarta feira, atos golpistas pedindo intervenção militar, e que depredaram o patrimônio público, ocorreram na Sede dos Três Poderes, em Brasília.

Segundo o professor Wesley Sousa, diante dos atos de terrorismo praticados neste dia 8 de janeiro de 2022 por militantes bolsonaristas, cabe às instituições democráticas agirem incisivamente na proteção da Constituição, da democracia e do bem estar social, fazendo uso das previsões legais no arcabouço jurídico brasileiro. Para ele, os atos de terrorismo, seu financiamento, organização e estímulo devem ser punidos no rigor da lei para que não se permita ao Brasil o retorno a dias sombrios de ditadura e cerceamento de direitos.

Dessa forma, o abaixo-assinado, idealizado pelo Professor Wesley Sousa, pede a cassação do mandato de Micael Damasceno, deputado estadual do Maranhão que estimulou, via redes sociais, tais atos, compartilhando vídeos e textos que parabenizaram os criminosos em sua empreitada contra o bem público, a Constituição Federal e a democracia.

O abaixo-assinado defende que cabe à Assembleia Legislativa do Maranhão não permitir que um de seus parlamentares, que deveria cumprir honradamente os deveres da função, seja um propagador e patrocinador de crimes e do caos que agride o processo democrático, pedindo providências da Casa Legislativa diante da atuação da Deputada Mical Damasceno.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

Lula vê fracasso de Múcio e Dino na situação de Brasília

Tanto Flávio Dino quanto José Múcio falharam no episódio do terrorismo em Brasília, mas o ministro da Defesa corre mais riscos de queda, segundo a mídia nacional

Os ministros da Justiça, Flávio Dino, e da Defesa, José Múcio Monteiro, tiveram o desempenho durante os atos terroristas em Brasília criticado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apontam jornalistas que cobrem a política na capital federal.

A pressão política pela demissão de José Múcio, inclusive, é crescente no governo.

Para o jornalista Kennedy Alencar, do Uol News, tanto Múcio quanto Dino fracassaram em seu primeiro grande desafio no posto.

– O Múcio e o Flávio falharam no primeiro grande desafio que tiveram, sobretudo o Múcio, que foi o ministro da Defesa que disse que Bolsonaro era um democrata e que havia manifestantes democratas, inclusive parentes dele no QG do Exército – informou Kennedy.

Alencar reconhece, no entanto, que Flávio Dino recuperou o terreno logo após tomar rasteira do governador Ibaneis Rocha, ao propor a Lula a intervenção militar no sistema de Segurança do Distrito Federal, o que foi acatado pelo presidente ainda em Araraquara (SP), onde passava o fim de semana.

Já antes mesmo dos ataques terroristas de Brasília, o jornalista Ricardo Noblat, sem citar nomes, pontuou em artigo o excesso de falas de ministros no lugar de Lula. E advertiu:

Quem tem o dom da palavra como Lula não vai querer calar a voz de ninguém. Mas quem tem como ele a responsabilidade de governar sabe que o excesso de ruídos costuma fazer muito mal. É por isso que reunirá amanhã pela primeira vez seus 37 ministros para adverti-los: vamos governar mais e falar só o necessário.

Também colunista do UOL, o desembargador aposentado Walter Maierovitch pregou a demissão sumária de Múcio, mas poupou Dino. Maierovitch disse que o ministro da Defesa já vinha errando antes mesmo da posse, ao falar dos acampamentos em frente aos quartéis do Exército como ‘democráticos”.

– Já tarda a demissão e substituição de José Múcio, aquele que deu, com a sua visão canhestra, míope e covarde, musculatura aos terroristas – disse o colunista.

Nesta segunda-feira, 9, a pressão pela saída de Múcio cresceu entre os petistas que não foram simpáticos à sua nomeação.

Flávio Dino, por sua vez, pelo menos mostrou antecipação ao alertar para o risco de manutenção dos acampamentos nos quartéis.

Desde antes da posse, o ministro maranhense já tratava os manifestantes como terroristas e defendeu, inclusive, a retirada de todos na sexta-feira, 6, dois dias antes antes da invasão da Praça dos Três Poderes, o que acabou não ocorrendo.

Mas para o jornalista Cláudio Humberto, do Diário do Poder, Dino falhou na articulação das forças de segurança em Brasília.

– Foi ele quem anunciou na véspera, sábado, que caberia à Força Nacional de Segurança a tarefa de impedir o protesto bolsonarista na Esplanada dos Ministérios, dispensando na prática a experiente Polícia Militar do Distrito Federal, uma das melhores do País – disse Humberto.

Com informações do site UOL

Presidente da Câmara de São Luís também critica Lahesio Bonfim por apoiar atos terroristas


O vereador e presidente da Câmara Municipal de São Luís, Paulo Victor (PC do B), também utilizou as redes sociais, nesta segunda-feira, para criticar o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes e candidato derrotado ao Governo do Maranhão, Lahesio Bonfim (PSC).

O parlamentar lamentou o fato do médico ter instigado, nas redes sociais, os atos golpistas e que vandalizaram Brasília ontem através da ação de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Segundo Victor, segue no delírio antidemocrático instigado por Bolsonaro, apoiando os atos que aconteceram em Brasília.

“A punição para quem instiga estes crimes deve ser a mesma para quem pratica. Inadmissível que a nossa democracia seja atacada desta forma”, twittou.
Mais cedo, o vice-governador Felipe Camarão (PT), ao também criticar o ex-prefeito, o chamou de golpista, covarde e mentiroso.