terça-feira, 17 de janeiro de 2023
Roseana fala sobre a sua doença: “não está sendo fácil, mas vamos enfrentar”
PSB, PT e PCdoB discutem com Brandão a indicação de cargos federais. PV de Adriano Sarney é excluído da reunião
segunda-feira, 16 de janeiro de 2023
Com medo do isolamento, Braide se aproxima do Governador Carlos Brandão
Nepotismo cruzado! Irmã de Othelino era funcionária de gabinete de desembargador que teve sobrinha nomeada na Assembleia
Nepotismo cruzado ou troca de favores. As nomenclaturas servem para classificar o verdadeiro escândalo envolvendo o Legislativo Estadual e o Judiciário Maranhense logo nos primeiro dias de 2023.
Nesta terça-feira, 10, reportagem do Blog do Maldine Vieira trouxe, com exclusividade, a nomeação da sobrinha do desembargador José Gonçalo Filho na Assembleia Legislativa do Maranhão (reveja).
O desembargador é o mesmo que abrigou a irmã do presidente Othelino em seu gabinete no Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), entre fevereiro e novembro de 2021.
A informação consta em reportagem publicada por este blog em setembro de 2022, que revelou a passagem da irmã do presidente da ALEMA em pelo menos dois gabinetes de desembargadores do TJ, entre eles o de José Gonçalo Filho.
Flávia Alves, irmã de Othelino, foi candidata a deputada federal nas eleições de 2022, mas saiu derrotada nas urnas.
Por Maldine Vieira
domingo, 15 de janeiro de 2023
Enquanto Weverton curte com Safadão em Salvador, Brandão recebe ministro do governo Lula
Pedido de cassação da deputada Mical Damasceno e protocolado na Assembleia
Um advogado protocolou na semana passada um pedido de cassação do mandato da deputada estadual Mical Damasceno (PSD) na Assembleia Legislativa do Maranhão.
Thiago Gomes Viana acusa a parlamentar de apoio aos atos terroristas praticados por bolsonaristas em Brasília no último domingo (8). Uma petição pública compartilhada nas redes sociais também pede a cassação de Damasceno.
Para o advogado, ao apoiar as ações, a deputada teve prática incompatível com o exercício do mandato parlamentar previstos no Regimento Interno da Assembleia e na Resolução Legislativa n° 448/2004 (Código de Ética e Decoro Parlamentar), além da Constituição Federal e Constituição Estadual.
Ele anexou no documento postagens de Mical Damasceno em apoio à movimentação dos terroristas na capital federal.
“A conduta da representada se agrava porque a apologia […] se deu em relação a delitos de profunda gravidade contra as instituições democráticas”, destacou Viana no pedido.
Em contato com a deputada, e aguarda um posicionamento.
Revogações – O apoio aos atos antidemocráticos também pode levar à perda de honrarias concedidas pela Assembleia Legislativa a autoridades.
Na semana passada, o presidente da Casa, deputado Othelino Neto (PCdoB), protocolou projeto de resolução pedindo a revogação do título de “Cidadão Maranhense” concedido a Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Jair Bolsonaro (PL) e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal.
Torres está preso acusado de omissão durante os eventos perpetrados pelos bolsonaristas no Distrito Federal.
Já o deputado estadual Ricardo Rios (PCdoB) solicitou a revogação da medalha “Manuel Beckman” concedida ao ex-prefeito de São Pedro dos Crentes Lahesio Bonfim (PSC) por também apoiar os atos.
"Não sou profeta", diz Flávio Dino sobre acusações de que poderia ter impedido atos
O ministro da Justiça, Flávio Dino, se defendeu novamente das acusações de que poderia ter feito algo para evitar os atos terroristas do último domingo (8/1). A declaração foi publicada nas redes sociais do ministro, na manhã deste sábado (14/1), logo após a repercussão do depoimento do governador afastado do DF, Ibaneis Rocha (MDB), na tarde da última sexta-feira.
Pelas redes sociais, Flávio Dino argumentou que não cabe o Ministério da Justiça o comando do policiamento ostensivo nem a segurança institucional da Esplanada e que seria chamado de ditador caso tivesse proposto uma intervenção federal antes dos atos antidemocráticos. “A direita golpista insiste no desvario que eu poderia ter evitado os eventos do dia 8. Esclareço, mais uma vez, que o Ministério da Justiça não comanda policiamento ostensivo nem segurança institucional. A não ser em caso de intervenção federal, que ocorreu na tarde do dia 8”, disse Dino.
O ministro destacou ainda um trecho da Constituição Federal que reforça que as atribuições sobre a segurança pública dos três prédios cabem à Polícia Militar. “Fico pensando se eu tivesse proposto intervenção federal antes dos eventos do dia 8. O que diriam: “ditadura bolivariana, Coreia do Norte, Cuba, etc etc”. Propus intervenção federal com base real, não com base em presunções. Não sou profeta. Tampouco “engenheiro de obra pronta”, pontuou Flávio Dino.
Ontem, em depoimento espontâneo à Polícia Federal (PF), Ibaneis afirmou que manteve o ministro Flávio Dino informado dos protestos. A defesa do governador apresentou um documento assinado pelo próprio Flávio Dino para refutar as declarações dadas pelo ministro ao longo da semana de que o GDF não montou um plano operacional robusto de segurança para conter os protestos que vinham sendo propagandeados nas redes sociais.
No documento, o ministro apontava que uma investigação da Polícia Federal havia informado sobre a possibilidade de os prédios dos Três Poderes seriam alvos de ações violentas. No entanto, o ofício enviado pelo Ministério da Justiça e da Segurança Pública (MJSP) solicitava apenas o bloqueio da circulação de ônibus de turismo na Esplanada dos Ministérios, mas não pedia para proibir a circulação de pessoas entre a Torre TV e a Esplanada.
Por Correio Braziliense