segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

Carlos Brandão adverte que não entrará na disputa por cargos na Mesa da ALEMA


Depois de costurar um consenso em torno do nome da deputada Iracema Vale (PSB) para a presidência da Assembleia Legislativa, o governador Carlos Brandão (PSB) não quer mais ouvir falar do assunto.

Nos últimos dias, foi procurado por um aliado para intermediar um entendimento sobre a 1ª-vice-presidência.

Disputam o cargo os comunistas Rodrigo Lago e Ana do Gás, além da deputada Andreia Rezende (PSB).

Mas Brandão despachou o correligionário. Já deu sua missão por cumprida nesse caso.

Só dois deputados foram a todas as sessões. Veja os mais assíduos


A 56ª legislatura da Câmara dos Deputados se encerra no próximo dia 31 com um índice inédito de participação dos parlamentares nas sessões plenárias de votação. Entre 2019 e 2022, a Casa bateu recorde de assiduidade, com uma média de 92,16% de presenças confirmadas. Mas, dos 598 deputados que em algum momento exerceram mandato, apenas sete tiveram o equivalente a menos de uma semana de faltas, ou seja, faltaram a, no máximo, três dias de sessões deliberativas (destinadas a votação). Realizadas na maioria das vezes às terças, quartas e quintas, elas são as únicas em que o registro de presença é obrigatório.

Dos sete deputados com maior índice de presença em plenário, apenas dois tiveram 100% de assiduidade: Adriana Ventura (Novo-SP) e Marcio Alvino (PL-SP). Na legislatura anterior (2015-2018), seis deputados alcançaram os 100% de presença nos quatro anos e outros quatro beiraram a presença absoluta. Marcio Alvino estava também entre os mais assíduos no mandato passado

A pandemia da covid-19 propiciou uma condição única às sessões plenárias da 56ª legislatura: pela primeira vez, os parlamentares se reuniam a distância, podendo confirmar presença via smartphone de qualquer lugar do país ou fora dele. Mesmo após o retorno presencial, a presença em plenário deixou de ser necessária para os parlamentares participarem das sessões, ficando aberta a possibilidade de marcar presença in loco e, em seguida, participar remotamente. Com as novas modalidades, ficou mais fácil para deputados e senadores evitarem as faltas. Por outro lado, a mesma pandemia alcançou muitos parlamentares, retirando-os de combate por algum momento.

Estar presente em todas as sessões não faz do parlamentar melhor do que os demais, que, como trabalhador, podem ter faltas por motivos variados ou mesmo estar trabalhando em alguma outra frente no mesmo horário, mas indica compromisso do deputado com uma de suas obrigações. Esses e outros dados sobre a atuação dos congressistas você pode conferir na página do Radar do Congresso, do Congresso em Foco.

Roberto Rocha fica na mira de Alexandre de Moraes faltando dez dias para o fim do mandato

Desta sexta-feira, 20, até o final do mês faltam apenas dez dias, momento que terminará o mandato que durou oito anos no Senado para Roberto Rocha (PTB).

E menos de duas semanas para ficar sem mandato, o maranhense está no olho do furação e na mira do Ministro do STF Alexandre de Moraes no quer tange o escândalo de corrupção da família Bolsonaro investigado e que veio á tona em reportagem do site Metrópoles.

É no gabinete de Rocha que está lotada Rosimary Cardoso Cordeiro, a amiga íntima de Michele Bolsonaro, que emitiu no próprio nome um cartão de crédito usado pela ex-primeira-dama e pago com dinheiro desviado pelo tenente-coronel Mauro César Barbosa Cid, o coronel Cid.

Para se ter uma ideia da força de Rosimary com Bolsonaro, foi ela quem aproximou o ex-presidente de Michele, no tempo em que as duas atuavam na Câmara Federal assessorando deputados.

Essa importância da laranja da primeira-dama dá também a Roberto Rocha uma importância sem tamanho no esquema do ex-presidente revelado na investigação do STF.

domingo, 22 de janeiro de 2023

Verdade ou mentira? Flávio Dino é um dos ministros de Lula mais buscados na internet

O vice-presidente e titular da pasta de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, é o ministro mais buscado no Google desde o início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O levantamento, feito pelo Google Trends, considera pesquisas realizadas no site.

Desde 1º de janeiro, uma em cada cinco buscas por nomes de ministros de Lula envolveu Alckmin (22%). Na sequência aparecem Fernando Haddad (Fazenda) e Flávio Dino (Justiça), que concentram quase metade das buscas (47%), Simone Tebet (Planejamento) e Silvio Almeida (Direitos Humanos), que completam a lista dos cinco ministros mais procurados na plataforma.

Se considerados apenas os últimos sete dias, o ex-prefeito de São Paulo foi o mais buscado no Google. Em seguida estão Dino, Marina Silva (Meio Ambiente e Mudanças Climáticas), Tebet e Alckmin. No período, “ministro Lula” e “ministro” foram os termos mais buscados. 

Maura Jorge foi acionada para ajudar sobrinho de Bolsonaro a “sumir do radar”

A prefeita da cidade de Lago da Pedra, Maura Jorge (PSDB), integrante do núcleo duro bolsonarista e que foi a candidata bolsonarista ao governo do Estado em 2018 foi acionada para ajudar o sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro, Leonardo Rodrigues de Jesus, o Léo Índio, “sumir do radar”.

Após ter sido flagrado participando dos atos terroristas de 8 de janeiro e de ser alvo de um pedido prisão preventiva, Léo Índio mandou mensagens a aliados políticos pedindo abrigo no estado, dentre elas a prefeita Maura Jorge.

A informação é de O Antagonista, que obteve as mensagens e atestou que Léo Índio pediu auxílio a pessoas com as quais ele teve proximidade após mediar contatos no governo federal. Nos últimos anos, Rodrigues foi assessor parlamentar de nomes como Carlos Viana (PSD) e Chico Rodrigues (União Brasil).

“Então irmão, a situação está muito feia aqui no DF né cara? Vou ter que dar uma saída do radar”, disse Índio a um desses interlocutores, conforme áudio obtido pelo site.

Apesar de ter solicitado abrigo no Maranhão, Léo Índio mudou de ideia. Motivo? Ele percebeu que o estado é o berço político do ministro da Justiça, Flávio Dino.

Ontem, a presidente do STF, Rosa Weber, enviou o pedido de prisão preventiva de Léo Índio para a Procuradoria-Geral da República, que ainda dará um parecer sobre o caso.

Sai o pífio e desarticulado Adriano Sarney, entra Roseana no páreo...


O posto de “último Sarney com mandato” terá uma importante substituição a partir de 1º de fevereiro.

Sai o pífio e desarticulado deputado estadual, Adriano Sarney (PV), que dará o lugar a tia e deputada federal eleita, Roseana Sarney (MDB).

Adriano que era considerado uma grande promessa do clã Sarney na política maranhense, demostrou falta de habilidade política, ao criar uma imagem de político intransigente, turrão e sem visão de grupo, adotando uma política individualista apenas para atender seus interesses político-pessoais, atitudes corroborada por muitos dos seus colegas de parlamento e por alguns auxiliares do atual governo.

Prova disso, foi o desastroso ensaio em querer ser candidato a prefeito de São Luís em 2020, pelo Partido Verde, na época não obteve o apoio da própria família, a sua tia Roseana declarou apoiou e levou o MDB para o então candidato a prefeito Neto Evangelista. Adriano foi obrigado a renunciar e ficou escondido para não declarar quem seria o seu candidato.

Nas eleições de 2022, ficou "sem referência" ao não ter a sua tia como candidata ao Palácio dos Leões e resolveu declarar um apoio constrangido ao governador Carlos Brandão, mas não teve coragem de pedir votos para Flávio Dino para o Senado, e ainda criou grandes embaraços na Federação PT, PV e PCdoB na indicação dos suplentes do socialista, gerando um imenso descontentamento ao então todo-poderoso, deputado Othelino Neto (PCdoB) que tinha a sua esposa, Ana Paula Lobato, indicada para o posto.

Diante disso, com um mandato pífio, pela sua arrogância e por não dar atenção as suas lideranças, perdeu importantes bases políticas e por isso passou longe de se reeleger, obtendo apenas 22.491 votos, não foi o mais votado sequer de seu partido – Wendell Lages (PV), que também ficou de fora, obteve mais votos que o neto de Sarney, com 23.183 votos.

Roseana também não foi nenhum fenômeno eleitoral. Passou longe dos 300 mil votos que alguns apoiadores mais empolgados tinham como expectativa.

Com 97.008 votos, foi a única emedebista qualificada a ocupar assento na Câmara dos Deputados. Hildo Rocha (MDB), que buscava a reeleição, ficou na cola (96.281 votos), mas, por conta da votação insuficiente da nominata da legenda, teve de se contentar com a suplência, e devido a forte influência do ex-presidente José Sarney foi nomeado secretário executivo do Ministério das Cidades, comandado pelo senador eleito das Alagoas, Renan Filho (MDB).

Os papéis se invertem dentro do clã que oligarquizou a política maranhense e foi uma das principais famílias de políticos do país.

Adriano é citado pela mídia para assumir a Secretaria de Meio Ambiente, SEMA, mas segundo fontes palacianas, Brandão quer distância do quase ex-deputado, embora o patriarca José Sarney, aposentado, mantenha influência na vida pública do país.

A verdade é que o império esfacelou-se. Na face da ex-governadora e ex-senadora, há um fio de esperança numa reconstrução que parece incerta e diante da falta de nomes de maior expressão no Maranhão, a família Sarney foi coadjuvante nas últimas eleições e tende a ser novamente nas próximas.

Enquanto isso, no seio familiar, a mudança já está sendo preparada. Uma parte para Brasília, enquanto o outro retorna para casa e para curtir o seu ostracismo político.

sábado, 21 de janeiro de 2023

PCdoB age contra empoderamento feminino na Assembleia


A contragosto do PCdoB, que apoiava a reeleição de Othelino Neto (PCdoB) para o cargo de presidente da Assembleia legislativa, Iracema Vale (PSB) deve presidir a casa na próxima legislatura. Mesmo resistindo, o partido acabou vencido pela coalisão formada no entorno de Iracema. 

Nesta sexta, dia 20, o partido mais uma vez se colocou contra o desejo de uma mulher de participar da mesa diretora. O partido negou apoio à de Ana do Gás, que é do PCdoB, ao cargo de 1ª vice-presidente. A eleição das duas iria representar um marco: os dois maiores cargos do Legislativo Estadual podem ser ocupados por mulheres. Acontece que o PCdoB trabalha para impedir a eleição de Ana do Gás e, em seu lugar, eleger o deputado estadual comunista Rodrigo Lago.

Rodrigo Lago está em seu primeiro mandato. Já Ana do Gás, ocupará pela 3ª vez o cargo de deputada estadual. Além da experiência, a defesa do protagonismo feminino deveria pesar na escolha de Ana do Gás na 1ª vice-presidência.

Em votação interna da diretoria da legenda, formada em sua maioria por homens, os membros da sigla escolheram, por maioria dos votos, indicar Rodrigo Lago como candidato a 1° vice-presidente.

Mesmo derrotada, Ana do Gás comunicou que manterá sua candidatura avulsa ao posto, para disputar com Lago os votos dos deputados no dia da eleição da Mesa.

“[…] Existiam dois nomes que foram colocados aqui partidariamente que é o meu nome, deputada Ana do Gás e o do colega Rodrigo Lago, no qual o deputado Rodrigo Lago saiu aqui com os três votos: deputados Júlio, Othelino e o voto dele, mas eu quero agradecer aqui ao Ricardo Rios, que nós somos cinco deputados do PCdoB na Assembleia e nós seguiremos juntos com a minha candidatura avulsa à primeira vice-presidência da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa e conto com todos vocês para mais essa caminhada”, afirmou.

Por Linhares Jr