domingo, 29 de janeiro de 2023

Cargos federais geram nova crise na base do grupo Flávio Dino/Brandão


As informações dando conta de uma “panelinha” formada pro deputados federais eleitos e reeleitos pelo PT, PCdoB e PSB para abocanhar cargos federais no Maranhão é mais uma fonte de crise nos bastidores do Palácio dos Leões, informam jornais e blogs maranhenses.

O grupo, que tem expoentes como Márcio Jerry (PCdoB), Rubens Pereira Júnior (PT) e Duarte Júnior (PSB) – todos vinculados diretamente ao ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB) – chegou a ignorar até mesmo o governador Carlos Brandão (PSB) na repartição dos cargos maranhenses

E tenta atropelar o antigo grupo Sarney, que sempre deteve a força de indicação no estado, como revelou o blog no post “Flávio Dino avança sobre posições dos Sarney no Maranhão…”.

Flávio Dino se acha dono integral dos cargos federais no Maranhão, não apenas aos vinculados diretamente à sua pasta.

Brandão entendeu essa ofensiva do grupo dinista como uma tentativa de isolá-lo para emparedá-lo; e reagiu, segundo revelou a coluna Bastidores do jornal O Imparcial.

De acordo com o periódico, Brandão chegou a dizer que não se importava com os cargos federais, mas que tinha o projeto de permanecer no cargo até o fim de 2026, comandando a sua própria sucessão, mesmo abrindo mão de disputar novos cargos.

Ex-deputado federal, ex-secretário de Estado, duas vezes vice-governador e duas vezes governador, Brandão disse aos deputados estar realizado na carreira política, sem sentir necessidade de disputar novas eleições.

E essa decisão vai depender da relação que o grupo aliado a Dino mantiver com ele ao longo dos próximos quatros anos.

Por Marco D'eça

Além de Ana do Gás e Rodrigo Lago saiba quem está disputando vaga na Mesa Diretora da Assembleia Legislativa


Faltam exatamente quatro dias para a eleição da Mesa Diretora e há somente duas definições, o cargo de presidente que será ocupado por Iracema Vale (PSB) e a vice-presidência que será indicação do PCdoB. E é exatamente entre os comunistas que a lista de interessados em ocupar o comando do legislativo maranhense começa a ser formada e também surgem as indefinições. Além de Ana do Gás e Rodrigo Lago, mais de uma dezena de deputados estaduais se articulam na disputa pelas vagas de vice-presidentes e secretários.


Em relação a 1ª vice-presidente, certo somente que o PCdoB vai ocupar a função, agora resta saber se será Rodrigo Lago indicado pelo partido ou Ana do Gás, que anunciou sua candidatura avulsa. O governador Carlos Brandão (PSB), já informou aos parlamentares que não vai se envolver e deixou para que os deputados encontrem o consenso.

Outro nome que tem muita força e é praticamente certo na composição da Mesa Diretora é da deputada estadual Andreia Rezende (PSB), que atualmente ocupa a 1ª secretaria, mas quem pode ter chances também de ocupar o cargo é Antônio Pereira (PSB). Já há um entendimento que o PSB fará a indicação desse cargo.

Apesar da força do PSB, o ex-presidente Arnaldo Melo (PP), também trabalha nos bastidores para ocupar a 1ª secretaria, caso não consiga o cargo pode vir a ocupar a 2ª secretaria ou outra função.

No entanto, hoje para o cargo de 2º secretário, Roberto Costa (MDB), é o nome mais cotado. Ele ganhou força por ser um dos mais experientes na casa e desde o principio ter declarado apoio ao governador Carlos Brandão (PSB).

Os cargos de 1º e 2º secretário acabam tendo uma disputa acirrada, assim como de 1º vice-presidente, pois são os que ficam em destaque na Mesa Diretora durante as sessões, além de ter responsabilidade na assinatura de liberação de pagamentos e atos administrativos assim como a presidente.

Outros nomes que já despontam como possíveis ocupantes da Mesa Diretora são: Osmar Filho, indicado pelo provável bloco PDT/Republicanos/União; Guilherme Paz indicado pelo Patriota. Assim como muitos outros que são especulados dentre eles: Yglesio Moyses (PSB) e Cláudio Cunha (PL). 


Um nome que era cotado para ocupar a Mesa Diretora era de Abigail Cunha (PL), mas com a possibilidade dela compor o secretariado de Brandão, “esfriou” essa possibilidade e outro nome pode aparecer, possivelmente o de Fabiana Villar ou Solange Almeida.

O PSD e Podemos devem formar um bloco e um nome entre Eric Costa, Mical Damasceno, Wellington do Curso e Fernando Braide, pode ser indicado.

Vale lembrar que a Mesa Diretora é composta por uma presidente, quatro vices e quatro secretários e aqueles que ocupam essas funções não podem presidir Comissões Parlamentares. O mandato terá duração de dois anos: 2023/2024.

Fora da disputa de cargos estão: Othelino Neto (PCdoB), por motivos óbvios; Ricardo Rios (PCdoB) que declarou apoio a Ana do Gás; Júlio César (PCdoB), que declarou apoio a Rodrigo Lago; Rafael Leitoa (PSB), que seguirá como líder do governo e Ariston que já manifestou interesse em presidir Comissão Parlamentar.

sábado, 28 de janeiro de 2023

Antes inimigos, Márcio Jerry e Hildo Rocha trocam afagos em Brasília


No período de mais de sete anos os quais Flávio Dino governou o Maranhão – entre janeiro de 2015 a abril de 2022, dois deputados federais maranhenses adversários/inimigos digladiaram politicamente na política local.

De um lado Márcio Jerry, do PCdoB, braço direito do então Governador, do outro Hildo Rocha, do MDB, aliado de primeira hora da família Sarney.

Hildo passou sete anos gritando aos quatro cantos que o “comunismo arruinava o Maranhão”. De outro modo, Jerry liderou por quase o mesmo período a Secretaria das Cidades e Desenvolvimento Urbano (Secid), hoje no governo Carlos Brandão ocupada pela sua esposa, Joslene Rodrigues.

Pois bem, após tantos anos de briga entre Hildo e Jerry os políticos maranhenses decidiram fumar o cachimbo da paz. E nesta quarta-feira (25), agora no governo Lula, eles se encontraram em Brasília durante audiência no Ministério das Cidades, onde Rocha foi recém-nomeado Secretário Executivo.

Em suma, para os que gostam de brigar por política e políticos, a foto deste post é uma lição.

Por Domingos Costa 

quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

Rubens Jr provoca Brandão ao chamar de “governado”

Traído pelo inconsciente, o deputado federal Rubens Pereira Júnior (PT) cutucou o governador Carlos Brandão (PSB), após decisão do gestor de desfalcar a saúde maranhense para socorrer os Yanomamis, em Roraima.

É a segunda vez que o afã servil de Brandão fala mais alto em prol do Governo Federal, especialmente das demandas do Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB).

“Atitude acertada do governado Carlos Brandão”, escreveu Rubens.

O governo de Carlos Brandão (PSB), até aqui, não conseguiu dar conta sequer dos problemas do estado que deveria administrar.

Enquanto disponibiliza agentes de segurança para reforço de proteção à Brasília, faltam viaturas para atender ocorrências em municípios maranhenses.

A saúde padece com salários atrasados, mas o governador despacha profissionais da Força Estadual de Saúde (Fesma) para atender aos caprichos do ex-governador.

Enquanto isso, os maranhenses esperam o início do governo de Carlos Brandão, que esquenta a cadeira máxima do executivo maranhense há quase um ano.

Por Bruno Coelho 

Caprichos de Pedro Lucas Fernandes podem implodir União Brasil


Uma ala do União Brasil, liderada por ACM Neto (BA), pretende lançar nos próximos dias um manifesto de independência em relação ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O posicionamento é reforçado por parte da bancada na Câmara dos Deputados, que será a terceira maior da Casa na próxima legislatura.

Entre os parlamentares que articulam o documento está o deputado federal Pedro Lucas Fernandes (MA). De olho na liderança do partido na Câmara, o maranhense é um dos mais críticos aos indicados do União Brasil à Esplanada dos Ministérios petista.

Parte do texto dirá que o grupo não se sente representado por Daniela do Waguinho (RJ – Turismo), Juscelino Filho (MA – Comunicações) e Waldez Goes (AP – Integração Nacional e Desenvolvimento Regional). Este último é filiado ao PDT.

Embora estejam na mesma agremiação partidária, Pedro Lucas considera Juscelino Filho um “adversário político”. Ambos travam batalha pelo controle do União Brasil no Maranhão, que segue até hoje com uma direção provisória instalada pela executiva nacional.

Os caprichos do filho do ex-deputado Pedro Fernandes podem levar o partido a uma divisão prejudicial aos espaços dentro do Governo Lula, que contemplam ainda a negociação de cargos de segundo escalão, como o comando da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).

quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

A força de Paulo Victor para as eleições de 2024


Não é segredo para ninguém que o presidente da Câmara de Vereadores, Paulo Victor (PCdoB), deseja disputar as eleições de 2024, mas dessa vez almejando a Prefeitura de São Luís.

Paulo Victor não é o único do seu grupo político que quer enfrentar o atual prefeito da capital, Eduardo Braide (PSD), nas eleições municipais, mas o presidente da Câmara de São Luís, mesmo agora, já possui algumas vantagens diante dos outros colegas de grupo.

Para muitos, Paulo Victor será o candidato defendido em 2024 pelo governador Carlos Brandão (PSB), afinal o governador trabalhou pela sua eleição na Câmara de Vereadores e lhe convidou para integrar sua equipe no Governo do Maranhão, para a Secretaria de Cultura, depois coordenou a campanha de Brandão e, muito provavelmente, deve retornar a equipe do governador em fevereiro, justamente para fortalecer sua ideia de disputar a Prefeitura de São Luís.

Além disso, enquanto muitos não possuem a certeza de ter um partido para 2024, Paulo Victor segue com o prestígio em alta com o PCdoB, que passou a ser uma Federação, juntamente com o PT e o PV de Adriano Sarney, este ainda tem se mantido distante pois aguarda uma reunião com o governador Carlos Brandão que definirá qual a participação dos verdes em seu governo.

Nesta semana, Paulo Victor recebeu a visita das duas principais lideranças do PCdoB no Maranhão, o presidente do partido no Estado, deputado federal Márcio Jerry, e do presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto.

E assim Paulo Victor segue se fortalecendo dentro do seu grupo político para 2024 e com a certeza que terá o PCdoB, PT e PV ao seu lado.

PL fecha com Governo e deve puxar deputado para abrir vaga para Pará Figueiredo

O Partido Liberal, PL, partido comandado no Estado pelo deputado federal Josimar de Maranhãozinho, fechou questão em torno do apoio à gestão do governador Carlos Brandão (PSB).

A sigla, inclusive, deve ser contemplada com uma Secretaria na reforma administrativa que Brandão anunciará logo após o Carnaval.

Além de espaço de poder na estrutura administrativa do Palácio dos Leões, a articulação envolveria a indicação de um parlamentar liberal para compor a nova equipe do socialista.

Diferente do que alguns setores da mídia tem divulgado, a articulação com a deputada estadual eleita Abigail Cunha assumir um cargo no governo Brandão seria apenas um desejo pessoal do prefeito de Barra do Corda e marido da parlamentar, Rigo Teles, que deseja dar um maior destaque a sua esposa devido a sua falta de experiência política.

São mais cotados para deixar a Assembleia Legislativa Aluizio Santos ou Fabiana Vilar – esta última é sobrinha de Maranhãozinho e já ocupou o cargo de secretária estadual de Agricultura. Fabiana também figurou como candidata a vice-prefeita de São Luís na chapa encabeçada por Duarte Júnior em 2020.

Com a saída de um dos dois nomes, mais um nó seria desatado: Pará Figueiredo, filho do desembargador José Joaquim Figueiredo dos Anjos, do Tribunal de Justiça, assumiria a vaga na Alema, uma vez que figura como primeiro suplente.

O PL, no pleito majoritário do ano passado, apoiou a candidatura ao Governo do senador Weverton Rocha (PDT), tendo indicado o seu companheiro de chapa, o deputado estadual Hélio Soares.

Tão logo findou-se o pleito, tratativas buscando união, provocadas pelo próprio Brandão, foram iniciadas e tiveram êxito.

Josimar de Maranhãozinho, ainda em 2021, rompeu com o então governador Flávio Dino justamente pela forma nada republicana e totalmente desrespeitosa que o hoje ministro da Justiça e Segurança Pública tratava o parlamentar e integrantes do seu grupo político.

Com Brandão sentado na cadeira principal dos Leões e com o mandato renovado, o realinhamento foi rápido e sem sequelas.

Por Gláucio Ericeira