quinta-feira, 15 de junho de 2023

Deputado do MA viaja com família e paga diárias de hotel de luxo com Cota Parlamentar

O deputado federal pelo PDT do Maranhão, Márcio Honaiser, usou verba pública da Cota Parlamentar para custear viagem a passeio para a cidade do Rio de Janeiro (RJ). A informação é do Portal da Transparência da Câmara Federal.

Levantamento feito pela reportagem do Blog revela que o pedista viajou com a família e se hospedou no hotel de luxo Windson Barra, localizado na Barra da Tijuca, na cidade carioca, por cinco dias, no período de 27 de abril a 1º de maio, que é considerado feriado nacional.

As cinco diárias custaram aos cofres públicos da Câmara Federal R$ 9.043,54 mil, segundo notas fiscais apresentadas para pedir o reembolso. Nesse valor total, foram inclusos R$ 138,96 de garagem, R$ 785,24 de taxa de serviço, hospedagem R$ 7.713,76 mil e imposto R$ 405 56.

Fotos nas redes sociais confirmam que o deputado esteve a passeio pelo Rio de Janeiro durante as datas citadas.

“Cada momento que eu posso aproveitar ao lado dos amores da minha vida é mais que especial! Amo muito vocês. Por aqui, começamos nosso feriado assim! Como está sendo o de vocês? (colocou um emoji de sorriso)”, escreveu o Honaiser em seu perfil no Instagram.

Em um aplicativo de fotos, a filha do deputado, Carol Honaiser, também publicou uma série de imagens durante a viagem na cidade carioca, inclusive dentro da Confeitaria Colombo, estabelecimento tradicional e luxuoso do Rio.

O dinheiro da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (CEAP) pode ser gasto com passagens áreas, manutenção do escritório do parlamentar, hospedagens durante o exercício do mandato, divulgação do mandato, hospedagem e alimentação, entre outras despesas.

Os deputados do Maranhão são beneficiados com o valor de R$ 47.495,49 mil para ser gasto durante o mês, além do próprio salário.

Em 2020, um caso semelhante ocorreu com deputada federal de Santa Catarina, Caroline de Toni (PSL/SC), que usou dinheiro da cota parlamentar para pagar três diárias em um hotel de São Paulo (SP) no qual ficou hospedada entre os dias 12 e 15 de março, com o objetivo de participar de uma manifestação a favor do então presidente Jair Bolsonaro (PL).

A parlamentar havia pedido o ressarcimento da Câmara dos Deputados do valor de R$ 1.863,75 mil, após a repercussão do caso, afirmou que devolveu o dinheiro.

Aprovado projeto que torna crime discriminar políticos; veja votos do MA

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (14) um projeto que propõe criminalizar a discriminação de pessoas “politicamente expostas”, como políticos, ministros do Poder Judiciário e detentores de cargos comissionados. O projeto ainda tem que ir ao Senado.

O texto foi aprovado por 252 votos a favor e 163 contrários.

Veja como votou cada deputado do Maranhão:

Aluísio Mendes – Sim

Amanda Gentil – não votou

André Fufuca – Sim

Cleber Verde – Sim

Detinha – Sim

Dr. Benjamin – Sim

Duarte Jr. – Não

Fábio Macedo – Sim

Josimar de Maranhãozinho – Sim

Josivaldo JP – Sim

Júnior Lourenço – Sim

Márcio Honaiser – não votou

Márcio Jerry – Não

Marreca Filho – não votou

Pastor Gil – Não

Pedro Lucas – Não

Roseana Sarney – não votou

Rubens Júnior – Sim

Antes da aprovação do texto final, os deputados aprovaram a urgência do texto, o que permitiu que ele fosse analisado diretamente no plenário, sem passar pelas comissões.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), negou que o tema tenha sido tratado de forma “açodada”. “Essa matéria foi pauta em discussão na reunião de colégio de lideres extensiva na terça-feira”, disse durante a votação.

Ainda de acordo com Lira, se o projeto não fosse votado, a Câmara iria “continuar permitindo que parlamentares sejam agredidos em aviões, nos hotéis, nas festas”.

A proposta, de autoria da deputada Dani Cunha (União-RJ), filha do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, e relatada pelo deputado Cláudio Cajado (PP-BA) fixa penas para crimes resultantes da “discriminação” contra pessoas em razão de sua condição de “politicamente exposta”, além de prever punições para discriminação de:

pessoa que esteja respondendo a investigação preliminar, termo circunstanciado, inquérito ou a qualquer outro procedimento investigatório de infração penal, civil ou administrativa;

pessoa que figure na posição de parte ré de processo judicial da qual ainda caiba recursos.

“O preconceito, que se origina da prévia criação de conclusões negativas e intolerâncias injustificáveis quanto a certo conjunto de indivíduos, possui significativo potencial lesivo, na medida em que tem o condão de acarretar, em última análise, a violação de direitos humanos”, justificou o relator.

Penas previstas

A proposta estabelece, por exemplo, pena de 2 a 4 anos de prisão e multa para quem:

▶️ Colocar obstáculo para a promoção funcional a pessoas politicamente expostas, investigados ou réus em processos que cabem recursos;

▶️ Negar a celebração ou a manutenção de contrato de abertura de conta corrente, concessão de crédito ou de outro serviço a alguém desses grupos

O texto exige, ainda, que bancos e instituições financeiras expliquem de forma técnica e objetiva eventual recusa de concessão de crédito para essas pessoas.

Na versão original, o texto também criminaliza, com a mesma punição, o ato de injuriar alguém politicamente exposto, investigado ou réu com possibilidade de recurso.

O crime de injúria já é previsto no Código Penal, porém com pena de detenção de um a seis meses e multa. Ou seja, o dispositivo aumentaria o crime apenas quando cometido para esses grupos específicos. Após críticas em plenário, o relator retirou o trecho.

Outro pronto retirado foi o que criminaliza o ato de impedir ou atrapalhar o acesso dessas pessoas a qualquer cargo da administração pública.

O texto define um rol extenso de pessoas consideradas politicamente expostas em virtude do cargo e do trabalho que desempenham. Entre outros, estão listados no projeto:

ministros de Estado;

presidentes, vices e diretores de autarquias da administração pública indireta;

indicados para cargos de Direção e Assessoramento Superior (DAS), que são cargos comissionados, de nível 6 ou equivalente;

ministros do Supremo Tribunal Federal e de outros tribunais superiores;

o procurador-geral da República;

integrantes do Tribunal de Contas da União (TCU);

presidentes e tesoureiros de partidos políticos;

governadores e vice-governadores;

prefeitos, vice-prefeitos e vereadores;

Para confirmar se uma pessoa se enquadra ou não nas hipóteses do projeto, o texto diz que deverá ser consultado o Cadastro Nacional de Pessoas Expostas Politicamente (CNPEP), disponibilizado pelo portal da transparência.

Segundo o texto, a condição de pessoa politicamente exposta perdurará por cinco anos, contados da data em que a pessoa deixou de figurar nos cargos.

Familiares e empresas

O projeto também alcança pessoas jurídicas das quais participam pessoas politicamente expostas, além de familiares e “estreitos colaboradores”.

Pelo texto, os familiares são “os parentes, na linha direta, até o segundo grau, o cônjuge, o companheiro, a companheira, o enteado e a enteada”

São considerados colaboradores estreitos:

pessoas conhecidas por terem sociedade ou propriedade conjunta ou possuam qualquer outro tipo de estreita relação com uma pessoa exposta politicamente;

pessoas que têm o controle de empresas ou estejam em arranjos sem personalidade jurídica, conhecidos por terem sido criados para o benefício de uma pessoa exposta politicamente.

Por que Flávio Dino trocaria a política pela vaga no STF?


A jornalista Andreia Sadi, uma das mais informadas do país, cravou esta semana em suas redes sociais e em participação na Globonews: “o ministro da Justiça Flávio Dino é um dos interessados dentro do governo Lula na próxima vaga a ser aberta no Supremo Tribunal Federal, em outubro”.

A vaga em questão será aberta com a aposentadoria da ministra Rosa Weber, em outubro; segundo Sadi, além de Dino, têm interesse na vaga o ministro dos Direitos Humanos , Sílvio Almeida, o presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e o presidente do Superior Tribunal de Justiça, Benedito Gonçalves.

Mas por que Flávio Dino abriria mão de uma trajetória já consolidada na política e com amplas perspectivas de poder, inclusive nacional?

Em primeira análise, e não desmerecendo a credibilidade da jornalista global, é difícil acreditar que o ex-governador maranhense trabalhe para si próprio a vaga no STF; pelo menos está próxima de outubro.

Mas não é a primeira vez que o nome do ministro surge como opção para o Supremo, inclusive com repercussão nos veículos de comunicação maranhenses.

É preciso perceber que a informação de Sadi se dá dentro do contexto de bombardeio a recente trajetória política de Dino em Brasília, retratada, inclusive, pela última edição da revista Veja.

O ministro da Justiça do governo Lula tem colecionado inimigos dentro e fora do governo, a exemplo do chefe da Casa Civil, Ruy Costa (PT-AL) e do presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (PP-AL); e é visto como empecilho aos planos de poder do PT já nas eleições de 2026, que pode representar a reeleição ou a sucessão de Lula.

Levando em consideração a absoluta verdade na informação de Andreia Sadi, a ida de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal mudaria o cenário de poder político no Maranhão.

Em primeiro lugar, com assento no STF, o ex-governador ficaria proibido de atuar na política partidária propriamente dita, pelo menos à luz dos holofotes, o que reforçaria o projeto de poder do atual governador Carlos Brandão (PSB).

Sem Dino como líder político de fato no Maranhão, a guerra de sucessores traria de volta ao ringue o grupo Sarney e outros nomes hoje com repercussão política, incluindo o senador Weverton Rocha (PDT) e o deputado estadual Othelino Neto (PCdoB), cuja mulher, Ana Paula Lobato (PSB), herdaria definitivamente a cadeira no Senado Federal.

quarta-feira, 14 de junho de 2023

Eleição da Mesa: maioria não aceita a permanência do 01 e 02 de Iracema


É grande a chiadeira da maioria dos parlamentares sobre a permanência dos deputados Roberto Costa (MDB) e Antônio Pereira (PSB) na Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema).

Pereira é 1° secretário e Costa o 2° secretário, ambos formam um tripé com a presidente da Casa, Iracema Vale. A forte aliança com a presidente faz eles serem os maiores beneficiados com as demandas do Poder Legislativo e de Governo.

Esse privilégio tem dificultado o entendimento entre os parlamentares em torno da composição da Nova Mesa Diretora, que só tomará posse em 1° de fevereiro de 2025. A eleição, que ocorrerá nesta sexta, dia 16, foi antecipada com a aprovação que altera o artigo 7º do Regimento Interno.

Nos corredores da Casa Legislativa as movimentações são intensas para que os deputados cheguem a um consenso.

Por Luís Pablo

Câmara Municipal realiza a festa junina ‘Nosso Arraial’ nesta sexta-feira, 16

O Legislativo Municipal da capital maranhense realiza, nesta sexta-feira (16), o “Nosso Arraial”, com uma vasta programação. Com slogan “A festança junina de quem faz a Câmara Municipal”, o evento será no pátio da Casa, em um espaço com ornamentação temática, com barracas de comidas típicas e palco para apresentação dos grupos folclóricos.

O arraial contará com uma diversidade de ritmos e sotaques, que terá início às 17h, com a apresentação da quadrilha “Fogueira Viva”. A programação segue às 18h, com a Cia. Encantar, grupo parafolclórico que irá fazer um passeio pelos vários estilos da cultura maranhenses, como o bumba meu boi – sotaques de matraca e baixada-, cacuriá, lelê, forró, baião e  coco.

Às 19h será a vez do batalhão do Boi da Maioba, com seu tradicional sotaque de matraca. E para finalizar a noite, a partir das 20h, o arraial terá uma sequência de bois do sotaque de orquestra – Boi de Nina Rodrigues, Boi de Axixá e Boi Pirilampo.

Apoio de Pará Figueiredo a Fred Campos, “nem ajuda e nem atrapalha” nas eleições em Paço do Lumiar

Após a divulgação de apoio do deputado estadual em exercício, Pará Figueiredo (PL), ao pré-candidato inelegível, Fred Campos, à Prefeitura de Paço do Lumiar, diversos analistas políticos locais em contato com este blog consideraram "inexpressiva, que nem ajuda e nem atrapalha" o processo eleitoral no município, pois o liberal apesar de transferir seu domicílio eleitoral, não conseguiu assumir o controle do seu próprio partido em Paço e sua pré-candidatura a Prefeito não passou de um balão de ensaio para conturbar o debate político.

Lembram ainda, que o mesmo ficou na suplência apesar do forte apoio do presidente do PL e deputado federal Josimar de Maranhãozinho, e que só chegou a ter assento na Assembleia Legislativa porque a titular da vaga, a deputado Abigail Cunha (PL), afastou-se do cargo para assumir a Secretaria da Mulher. 

Vale destacar, que nas eleições de 2022, Pará Figueiredo obteve 2.000 mil votos em Paço do Lumiar não por mérito próprio, mas devido ao apoio da prefeita Paula Azevedo e de seu grupo político. Muitos revelam que  encontraram resistências por parte do eleitorado diante da sua rejeição por ser um Deputado ausente e sem uma atuação mais efetiva a favor do município, o que não o credencia como liderança política capaz de transferir votos para o candidato que pretende apoiar.

Diante disso, a ampla divulgação do apoio de Pará Figueiredo feita por Fred Campos e pela mídia alinhada ao seu projeto, visa criar um ambiente favorável ao pré-candidato como se o mesmo fosse o único que reúne condições de vitória, mas esquecem que há muitos movimentos locais e que podem fomentar a criação de uma Frente Ampla reunindo o atual presidente da Câmara, vereador Jorge Maru, do ex-juiz federal e advogado Carlos Madeira, os ex-prefeitos Gilberto Aroso, Raimundo Filho Bia Venâncio e Josemar Sobreiro, vereadores e demais lideranças num mesmo palanque apoiando uma pré-candidatura "raiz" para polarizar com Campos, e esta coalizão poderá receber o apoio da atual prefeita que derrotou Fred em 2020, quando este também era considerado favorito, mas apesar de todo ataque e humilhações foi derrotado por Paula Azevedo.


Ou seja, o apoio de Pará a Fred Campos "é neutra, nem ajuda e nem atrapalha, pois a eleição é local, não é só o governador não… é claro que o prefeita tem uma influência maior, mas será que ele vai apoiar que vem boicotando sua gestão, ou seja, Fred Campos?. municipal é uma eleição ideológica, é uma eleição pragmática”, explicou um analista político local.

Bomba!!! Josimar Maranhãozinho é o “dono” das emendas do Pastor Gil


De acordo com site do Luís Pablo, foi apurado que o deputado federal e presidente do PL no Maranhão, Josimar de Maranhãozinho, é “dono” das emendas do deputado federal e colega de partido, Pastor Gil (PL-MA).

Josimar negociou as emendas parlamentares antes mesmo de serem destinadas, como a negociação foi paga de forma antecipada então o valor cai de 8 a 10%. Geralmente esse tipo de esquema é feito somente quando o recurso é destinado para o município e o valor varia em até 30% de propina.

Todas as emendas do Pastor Gil quem decide o destino delas é Josimar de Maranhãozinho.

Os dois deputados já foram alvos de operação da Polícia Federal por suspeita de participação num esquema de desvio de emendas parlamentares.

Em depoimento à PF, Pastor Gil disse que pegou um empréstimo de R$ 200 mil com Josimar para comprar um terreno. Pura balela.

Os federais estão investigando se o dinheiro que o pastor pegou com Maranhãozinho é proveniente dos supostos crimes pelos quais eles são acusados num inquérito que apura a existência de uma rede de corrupção.