A pouco mais de um ano da eleição, o prefeito de São José de Ribamar, Dr. Julinho, recorreu a um empréstimo junto ao Banco de Brasília (BRB) com a promessa de investir na melhoria da infraestrutura urbana do terceiro maior município do estado, que enfrenta problemas sérios de saneamento, transporte urbano e trafegabilidade dos bairros. O valor liberado pela instituição de crédito foi de R$ 40 milhões.
Esses recursos seriam direcionados para serviços como reparos nas estradas dos bairros, pavimentação de ruas com bloquetes e construção de calçadas e meio-fio.
O contrato foi formalizado na semana passada pelo secretário de Planejamento, Administração e Finanças de Ribamar, André Siqueira.
Com menos de 50% nas pesquisas de intenção de voto, a articulação política de Julinho ligou o alerta, recorrendo ao endividamento da cidade balneária pelas próximas décadas para tentar conter o aumento da rejeição ao prefeito.
É distinta a situação dos prefeitos de São Luís, Imperatriz, São José de Ribamar, Timon e Caxias, os cinco maiores e mais importantes municípios do Maranhão, em relação às eleições municipais do ano que vem. A avaliação é do experiente analista político Ribamar Corrêa.
De acordo com o analista, Eduardo Braide (PSD), de São Luís, Assis Ramos (Republicanos), de Imperatriz, Júlio Matos (Podemos), de São José de Ribamar, Dinair Veloso (PDT), de Timon, e Fábio Gentil (Republicanos), de Caxias, representam 2,2 milhões de maranhenses, ou seja, mais de um terço da população estadual, e cerca de 1,1 milhão de eleitores, menos de um quarto do eleitorado do Maranhão. Seja como candidatos à reeleição ou em fim de segundo mandato, eles estarão no epicentro da disputa, portanto com peso político e eleitoral suficiente para influenciar no resultado das urnas nos seus municípios. Os que são candidatos à reeleição já aparecem como favoritos, enquanto os que estão em fim de mandato tentam eleger seus sucessores.
O prefeito de São Luís, Eduardo Braide, é um dos que estão na briga pela reeleição. Ele não tem situação político-partidária confortável, mas aparece em duas pesquisas confiáveis como líder na corrida sucessória. Isso significa que Eduardo Braide só precisa se cacifar partidariamente para consolidar sua posição eleitoral. Tem como adversário mais visível o deputado federal Duarte Jr. (PSB), que com ele disputou o segundo turno em 2020. Nas rodas de conversa e nos nichos de especulação, o prefeito de São Luís é apontado como quem reúne as condições para renovar o mandato. Vai depender do seu desempenho político e eleitoral nos próximos meses e das alianças que conseguir articular nesse período.
O prefeito de Imperatriz, Assis Ramos, é um dos que estão em fim de mandato, dispensado, portanto, da briga pelo voto. Eleito em 2016 com pouco mais de 30% dos votos, ele conseguiu a proeza de se reeleger em 2020 com pouco mais de 25% dos votos, sendo um dos prefeitos menos representativos de todo o Maranhão. Mesmo com a popularidade em baixa, Assis Ramos conseguiu eleger sua mulher, Janaína Ramos (Republicanos), deputada estadual, e se prepara para ter participação decisiva na eleição do seu sucessor. Até o momento, o prefeito de Imperatriz ainda não anunciou enfaticamente quem será o seu candidato. Ali, o deputado Rildo Amaral (PP) é franco favorito, numa lista que inclui também o deputado federal Josivaldo JP (PSD).
Júlio Matos vai tentar a reeleição em São José de Ribamar numa situação que alguns enxergam como complicada. Eleito em 2020 filiado ao PL, portanto com o apoio ostensivo do deputado federal Josimar de Maranhãozinho, o prefeito disputará filiado ao Podemos, o que representa ser apoiado pelo deputado federal Fábio Macedo, que comanda o partido no estado. É uma situação em que, ao tentar a reeleição, o prefeito de São José de Ribamar enfrentará adversários poderosos, como o grupo ligado ao ex-prefeito Luís Fernando Silva, os irmãos Cutrim (PDT) e outros grupos, entre eles o liderado pelo ex-deputado Jota Pinto. Tudo isso mais o ex-aliado Josimar de Maranhãozinho.
Dinair Veloso (PDT) se prepara para o desafio da reeleição em Timon, mais uma vez com o apoio dos ex-prefeitos Chico e Luciano Leitoa, ambos do PDT. Deve encontrar pela frente o Comandante Schnneyder (MDB), a quem venceu em 2020 por 40,23% contra 39,79%. O cenário poderá ser fortemente alterado se vier a ser confirmada a candidatura do deputado estadual Rafael Leitoa (PSB), líder do Governo na Assembleia Legislativa e que deve ser apoiado pelo Palácio dos Leões. A situação da prefeita Dinair Veloso não é confortável também pelo fato de que seus apoiadores, os Leitoa, perderam muito poder político e eleitoral com o desfecho das eleições de 2022.
O prefeito de Caxias, Fábio Gentil (Republicanos) caminha para fechar seu segundo mandato politicamente forte e com a possibilidade real de emplacar seu sucessor, que deve ser o arquiteto Gentil Neto (Republicanos), que integra sua equipe de secretários. Reeleito em 2020 com 84% dos votos, a maior votação proporcional entre os 217 prefeitos eleitos no estado, Fábio Gentil pode alcançar a impensável proeza de costurar um grande acordo com o Grupo Coutinho, seu arquirrival, que pode indicar o vice numa chapa de consenso. Esse projeto é fortemente incentivado pelo governador Carlos Brandão (PSB).
É esse o cenário de agora e as suas perspectivas nos cinco maiores colégios eleitorais do Maranhão.
Um segurança pessoal e nomeado pra Guarda Municipal e Segurança particular do prefeito de Turiaçu, conhecido como Judson, foi gravado agredindo um jovem em praça pública na cidade.
De acordo com informações da população, não é a primeira vez que o mesmo comete esse tipo de violência na cidade de Turiaçu, isso mostra como anda o clima na cidade durante o mandato do atual prefeito.
A vitima foi encaminhado para o hospital do município com suspeita de trauma no braço.
Um homem que deveria zelar pela ordem e segurança, tem um histórico de agressões, vamos imaginar como estão sendo feitas as pessoas para esses cargos tão importantes. Um situação que deixa a população do município em um verdadeiro pânico.
A Agrasty Construções LTDA, empresa de engenharia pertencente a Ricardo Pereira Barros, celebrou um novo contrato com a gestão do prefeito Eduardo Braide (PSD) em São Luís. Pela nova prestação de serviços, desta vez à Secretaria Municipal de Ensino (Semed), a empresa receberá R$ 12.648.923,54.
O objeto da contratação é a prestação de serviços de manutenção preventiva e corretiva de edificações vinculadas à secretaria, segundo o termo de homologação publicado na última quarta-feira (28).
Ricardo Barros é irmão do ex-deputado estadual e ex-secretário de Infraestrutura (Sinfra) do Maranhão, Max Barros. Na administração de Eduardo Braide, a empresa já ostenta contratos desde 2021, junto à pasta de Obras e Serviços Públicos (Semosp), comandada pelo engenheiro David Col Debella.
A Agrasty também possui contratos junto ao Governo do Maranhão desde as administrações de Flávio Dino.
A Polícia Civil investiga um soldado do Corpo de Bombeiros acusado de aplicar golpes milionários, simulando ser investidor do mercado financeiro. Prometendo ganhos estratosféricos, o militar Francimar Lopes do Carmo Júnior, 32 anos, fez com que um Pastor amargasse um prejuízo de R$ 500 mil.
O militar teria feito pelo menos outras duas vítimas, além do pastor. Com a garantia de ter a identidade preservada, o líder evangélico contou detalhes de como perdeu meio milhão de reais após cair no golpe do bombeiro.
O pastor conheceu a família de Francimar ainda em 2012, mas deixou o país e retornou em 2020, quando reencontrou as pessoas. Durante o contato, as conversas sobre investimento e operações no mercado financeiro se intensificaram.
Habilidoso com as palavras e demonstrando conhecimento sobre operações complexas, que, segundo ele, renderiam muitos dividendos, o bombeiro convenceu o pastor a investir R$ 39 mil em uma empresa. O aporte renderia 5% ao mês e, de fato, o lucro passou a pingar na conta do pastor. “Ele passou a fazer pequenos depósitos na minha conta como se fosse o rendimento de juros”, disse.
Mais prejuízo
Confiando que o negócio fosse vantajoso, a vítima investiu mais R$ 80 mil no que seria uma aplicação certeira. “Acabei perdendo esse dinheiro e ele me convenceu a pegar um empréstimo no banco de R$ 400 mil. Francimar disse que já havia feito estes empréstimos, refinanciando a própria casa e ganhando dinheiro”, explicou.
Quando estava desolado com a perda do dinheiro, o militar foi até a casa do pastor e disse que o ajudaria. Quando chegou ao local, o soldado pediu que a vítima desbloqueasse o celular e fez um depósito de R$ 369 mil na conta de sua própria companheira. Algum tempo depois, as pequenas quantias continuaram sendo depositadas na conta do pastor.
No entanto, após um ano de investimento, a vítima pediu para que o dinheiro aportado fosse todo devolvido, mas não tornou a ver a quantia. O militar passou a protelar e criar desculpas para devolver o dinheiro do religioso. “Cheguei a pedir para a mãe dele que devolvesse o dinheiro, mas todos estão envolvidos nos golpes. O dinheiro das vítimas costuma ser depositado nas contas da mulher, do pai e da mãe. Esse golpista não tem nada no nome dele, nem imóvel, nem carros”, disse a vítima.
Contato bloqueado
Com as constantes cobranças, o pastor acabou sendo bloqueado no WhatsApp pela mãe do bombeiro. O golpista seguia alegando que devolveria o dinheiro, o que jamais ocorreu. As cobranças se arrastaram por mais de dois anos, até que a vítima resolveu procurar a Polícia Civil e registrar ocorrência.
Mesmo assim, o pastor ainda acreditou na palavra do bombeiro e emprestou seu carro para o falso investidor, com a garantia de que o militar pagassem um valor pelo aluguel. Depois de quatro meses utilizando o veículo, o bombeiro fez a devolução ao pastor mas não pagou os valores acordados. Além disso, o carro foi devolvido com uma série de multas.
Depois de perseguir locutores de rádio que ironizaram seu excesso de peso, de bater boca com oposicionistas em tumultuadas sessões do Congresso Nacional e de quase sair no tapa com um transeunte que o chamou de ladrão em Brasília, o ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) resolveu entrar em uma nova praça de guerra.
Ele botou na cabeça que as redes sociais, os algoritmos que fazem funcionar as ferramentas digitais e, sobretudos, a Inteligência Artificial podem escravizar toda a humanidade.
Em palestras esta semana no Fórum Jurídico de Lisboa, o comunista maranhense desfiou sua verborragia intelectual erudita para defender abertamente o controle, pelo Estado, de tudo o que diz respeito à Internet, sob pena de se ter uma sociedade de escravos dos “seres digitais” que comandam as redes.
Fazendo uma comparação com as praças públicas da antiga Grécia, onde as elites iam para discutir os assuntos político-sociais – mas deixavam de fora escravos e os mais pobres – Dino vê nos logaritmos e na IA um de risco de, ao contrário da antiga Ágora, tornar escrava toda a sociedade mundial.
– Será que as redes trazem emancipação, libertação, ou, em certa medida podem produzir uma praça tão defeituosa, em que o problema não se cuida da exclusão dos escravos, tal qual a ágora antiga, e sim a tentativa de transformar todos em larga medida em escravos? – perguntou Dino, em uma viagem conceitual pouco acessível aos não-iniciados.
A cultura e a erudição de Flávio Dino são inquestionáveis; mas o poder dado a ele pelo Ministério da Justiça pode estar exacerbando seu autoritarismo natural, fruto da juizite de seus anos como magistrado.
Esta postura foi revelada pela primeira vez no blog, ainda durante as eleições de 2014, no post “Autoritário, Flávio Dinbo judicializa campanha eleitoral”.
– Na concepção de estado do chefão comunista, é proibido pensar diferente dele. Jornalistas, intelectuais e até políticos são obrigados a seguir sua cartilha, ordenada como numa mesa de júri; e até pesquisas eleitorais que não o agradam são proibidas por seus tentáculos judiciais. A imagem de ditador começa a ganhar corpo em sua personalidade.
E essa sanha de censura e controle de tudo o que pode questioná-lo – tal qual um Don Quixote da modernidade – deixa sua erudição no nível, por exemplo, de personagens folclóricos de romances e tramas novelescas, que saem às praças para gritar profecias que tendem a nunca se cumprir.
O próprio Dino reconhece o viés de autoritarismo e censura de suas pregações; tanto que, em outro trecho de sua palestra em Lisboa, chegou a tentar justificar a ação do estado como necessária diante da velocidade do avanço tecnológico.
– Nós precisamos de processo decisório estatal – e aqui me refiro aso três poderes do estado – que seja capaz de, mais ou menos, contrastar com esta velocidade alucinante desta fase da revolução científico-tecnológica – afirmou o ministro brasileiro, para deixar claro:
– Não podemos abrir mão da ideia de regulação.
Dino tenta parar a revolução tecnológica e o acesso cada vez mais democrático à informação por que está no topo da cadeia de poder no Brasil, ao lado das elites do Poder Judiciário, de mega empresários internacionais e barões da Comunicação, que veem o acesso cada vez maior das classes sociais mais baixas à informação de todos os níveis, um risco para manutenção do próprio status quo.
São estas elites que tentam manter o controle da mídia, do acesso à informação e a hegemonia social das castas.
Mas esta revolução é imparável; e é ela quem vai fazer estados miseráveis como Maranhão – que já teve o próprio Dino no poder – desenvolver-se na marra.
Diante deste avanço, o comunista maranhense pode continuar lutando contra seus moinhos de vento, a La Don Quixote de La Mancha, clássico personagem literário.
Ou pode ir à praça, caçar Pokémons, para ficar num termo mais apropriado à revolução tecnológica.
A divulgação do Censo 2022 feita pelo IBGE nesta quarta-feira, 28 de junho, trouxe uma frustração a políticos e partidos nas cidades de São Luís e São José de Ribamar, pois muitos nutriam a esperança de aumentar o número de assentos disponíveis no parlamento de acordo com o resultado do crescimento populacional. Tanto a capital como a cidade balneária vão manter a quantidade de parlamentares, 31 e 21, respectivamente.
Em São Luís vivia a expectativa de subir de 31 para 33, porém o número total de habitantes de 1.037.775 milhão, mantém a capital na faixa de Municípios com população entre 900 mil e 1,05 milhão de habitantes podem ter até 31 vereadores, baseado na Constituição Federal.
Já São José de Ribamar vai manter o número de 21 vereadores, pois a cidade ficou na faixa de Municípios com população entre 160 mil e 300 mil habitantes podem ter até 21 vereadores. A expectativa era que duas novas vagas fossem abertas, pois acreditavam que o município passaria dos 300 mil habitantes, mas ficou com 244.579 mil.
Não vai ocorrer mudança na quantidade de vereadores também nas cidades de Imperatriz, Balsas, Timon, Caxias, Paço do Lumiar, Açailândia, Codó e Bacabal, as dez maiores do estado.
No Maranhão, a cidade com menor número de habitantes ficou Nova Iorque com 4320 moradores. A população geral do estado ficou em 6.775.152 milhões.