quarta-feira, 30 de outubro de 2024

Os cinco prefeitos mais milionários do Maranhão


Mais de 135 milhões de reais, essa é a fortuna se somarmos os bens declarados dos cinco prefeitos eleitos com maior patrimônio, segundo dados do TSE.

Em quinto lugar, está o ex-tecladista da banda de forró Paixão de Menina, Deyvison do Posto (MDB), eleito prefeito de Mirinzal e que declarou um patrimônio de R$ 15 milhões de reais. Entre os bens, o ex-forrozeiro tem imóveis, carros, fazenda e pelo menos sete postos de combustível.

Em quarto lugar, está Itaires Tratorzão (Republicanos), prefeito eleito de Lajeado Novo, que declarou possuir pelo menos R$ 19,6 milhões de reais em bens. Entre o patrimônio diversificado, o jovem prefeito possui quase R$ 10 milhões em gado.

Em terceiro lugar, aparece na lista o prefeito eleito de Paço do Lumiar, Fred Campos (PSB). Advogado e empresário, Fred possui R$ 27,4 milhões em bens. Com investimentos diversificados, Fred é sócio da empresa Qualitech, diversos postos, além de ter declarado possuir pelo menos R$ 1,8 milhão em dinheiro vivo.

Em segundo lugar, aparece o prefeito eleito de Codó Chiquinho FC, dono do poderoso grupo FC Oliveira, com bens avaliados em R$ 34,8 milhões de reais.

E fechando a lista, após desbancar Chiquinho Oliveira, no topo da lista, está o prefeito eleito de Araioses, Neto Carvalho, com bens avaliados em R$ 37,5 milhões de reais.

terça-feira, 29 de outubro de 2024

Alô, Alexandre de Moraes! E o vice-governador não vai demitir os parentes?


Uma decisão recente do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a exoneração de cinco parentes do governador Carlos Brandão pela prática de nepotismo. Os familiares ocupavam cargos do alto escalão da administração direta e indireta do Governo do Maranhão.

A determinação, no entanto, não atingiu o vice-governador, Felipe Camarão, que tem ao menos três parentes nomeados na gestão estadual: o pai dele, Phil Camarão, no cargo de superintendente da Política de Atenção à Saúde no Trânsito, na Secretaria de Estado da Saúde; o cunhado dele, Daniel Maia de Mendonca, lotado na Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema), com salário superior a R$ 13 mil reais.

Uma prima de Camarão, Christiana Braga Furtado Costa, ocupa um cargo de diretoria no setor de Engenharia de Manutenção do Porto do Itaqui. A nomeação da prima do vice-governador não implica na prática de nepotismo, por ser um parentesco de quarto grau, mas confronta os princípios da impessoalidade e da ética.

O questionamento que fica é: por que a decisão do ministro só atingiu o governador e não contemplou os parentes do vice-governador? São dois pesos e duas medidas? Seria um tipo de perseguição velada?

Mariana é cotada para vice de Braide


A candidata derrotada à prefeitura de Imperatriz, Mariana Carvalho (Republicanos), mal saiu de uma eleição candidata derrotada à prefeitura de Imperatriz, Mariana Carvalho (Republicanos), já é cotada para vice em uma eventual chapa com o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), ao Governo do Estado em 2026. A apuração é do Marrapá, após conversas com porta-vozes de ambos os lados.

Braide esteve em Imperatriz para apoiar a candidata, em um movimento visto como a estreia de uma agenda estadual com vistas ao próximo pleito.

Além de Braide, Mariana também teve o apoio de outros dois pré-candidatos: Roberto Rocha e Lahesio Bonfim. Eduardo, apesar das movimentações, mantém cautela em suas declarações públicas e deixa a possibilidade de concorrer ao Palácio dos Leões no ar. cotada para vice em uma eventual chapa com o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), ao Governo do Estado em 2026. A apuração é do Marrapá, após conversas com porta-vozes de ambos os lados.

Além de Braide, Mariana também teve o apoio de outros dois pré-candidatos: Roberto Rocha e Lahesio Bonfim. Eduardo, apesar das movimentações, mantém cautela em suas declarações públicas e deixa a possibilidade de concorrer ao Palácio dos Leões no ar.

Com informações do Blog Marrapá 

Justiça do Maranhão nega medida protetiva a vendedora na qual homem ejaculou no João Paulo


A Justiça do Maranhão negou pedido de medida protetiva apresentado por uma vendedora vítima de estupro dentro da loja de roupas infantis onde trabalha. O crime ocorreu na semana passada, na Avenida São Marçal, no João Paulo, São Luís.

O agressor, Márcio Victor Carvalho Ferreira, de 19 anos, foi preso em flagrante após ejacular nas costas da vítima enquanto era atendido. A cena foi registrada por câmeras de segurança.

No entanto, Márcio Victor foi solto no dia seguinte. Diante disso, a vítima procurou a Delegacia da Mulher para solicitar medida protetiva, que foi negada.

De acordo com a Justiça do Maranhão, o pedido não atende aos requisitos da Lei Maria da Penha, que caracteriza violência doméstica e familiar.

A decisão gerou controvérsia, ressaltando a importância de discussão sobre segurança e proteção às vítimas de violência.

segunda-feira, 28 de outubro de 2024

Roupa suja na reunião do PT: Gleisi ataca Padilha e Jilmar diz que ministros jogam na várzea


A reunião da Executiva Nacional do PT, nesta segunda-feira, 28, foi marcada por críticas ao governo Lula, lavação de roupa suja em público e duras cobranças a respeito da necessidade de um “reposicionamento” do partido após derrotas sofridas nas eleições municipais
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A portas fechadas, o secretário de Comunicação do PT, Jilmar Tatto, definiu a estratégia da campanha para a Prefeitura de São Paulo, onde o partido apoiou a candidatura de Guilherme Boulos (PSOL), como “completamente errada” e afirmou que ministros do governo Lula jogaram na várzea.

“Parece que tem ministro jogando futebol de várzea, sem articulação nenhuma. É um barata-voa”, disse Tatto. A frase foi uma resposta a uma declaração feita horas antes pelo ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, para quem o PT foi “o campeão nacional das eleições municipais, mas não saiu ainda do Z4 (zona de rebaixamento) que entrou em 2016 nas eleições municipais”.

A afirmação de Padilha foi lida na reunião da Executiva Nacional e recebeu uma saraivada de críticas. Não foram poucos os que disseram ali ser preciso haver uma “blindagem” do partido em relação ao governo Lula. Na prática, isso significa que o PT quer dar as cartas na montagem do palanque de Lula para as eleições presidenciais de 2026.

“Fazemos parte de um governo de coalizão e o PT paga o preço por isso”, argumentou a presidente do PT, Gleisi Hoffmann. Horas depois, no entanto, ela decidiu responder Padilha pelas redes sociais.

“Temos de refrescar a memória do ministro Padilha, o que aconteceu conosco desde 2016 e a base de centro e direito do Congresso que se reproduz nas eleições municipais, que ele bem conhece”, escreveu Gleisi. “Estamos numa ofensiva da extrema direita. Ofender o partido, fazendo graça, e diminuir nosso esforço nacional não contribui para alterar essa correlação de forças.”

Embora pertençam à mesma corrente de Lula, intitulada Construindo um Novo Brasil (CNB), Gleisi e Padilha disputam os rumos do partido. “Padilha devia focar nas articulações políticas do governo, de sua responsabilidade, que ajudaram a chegar a esses resultados. Mais respeito com o partido que lutou por Lula Livre e Lula Presidente, quando poucos acreditavam”, completou Gleisi.

Mesmo dizendo que vê “pouca participação dos ministros na disputa política em defesa do governo”, a presidente do PT discordou da avaliação de Jilmar e do prefeito eleito de Maricá (RJ), Washington Quaquá.

Os dois disseram que o partido errou ao apoiar Boulos em São Paulo. Um dos vice-presidentes do PT, Quaquá repetiu na reunião da Executiva as críticas feitas nas redes sociais. Tanto ele como Tatto avaliam que a candidatura de Boulos era uma “morte anunciada” porque não ampliava a aliança para o centro.

“Eu me pergunto: ‘Quem do PT iria disputar? Que outra candidatura seria construída no campo do centro ou da centro-direita em São Paulo?’”, questionou Gleisi. “Boulos foi o melhor candidato que tivemos. Ele nunca deixou de fazer o combate e nos piores momentos esteve conosco.”

Durante o encontro, houve muitas reclamações de dirigentes do PT sobre a falta de apoio do governo a candidaturas do partido. “O governo não ajudou. Os partidos do Centrão tiveram emendas e souberam canalizar tudo para os candidatos deles. Nós, não”, insistiu Jilmar.

Na avaliação do secretário de Comunicação do PT, o Palácio do Planalto e o partido não perceberam que o eleitor está caminhando para a centro-direita.

“Lula ganhou a eleição numa frente ampla, em 2022. Quando decidiu que a candidatura na principal cidade do País ficaria com o PSOL, ninguém entendeu. Sinalizou que a nossa aliança é para a esquerda, quando deveria ser para o centro”, afirmou Jilmar. “Depois a gente perde a eleição e ninguém sabe o porquê.”

Em 2020, porém, o próprio Jilmar foi candidato à Prefeitura de São Paulo e ficou em sexto lugar, apoiando Boulos no segundo turno.

O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) afirmou que não seria Pollyana e nem faria o jogo do contente sobre o resultado do PT nas eleições municipais. O partido fez 252 prefeituras e elegeu Evandro Leitão em Fortaleza. Foi a única capital conquistada pelo PT.

“O PT conseguiu disputar, ainda que de forma capenga, em muitas cidades. Mas a liga da direita é a questão ideológica, onde estamos falhando. Temos de fazer um reposicionamento”, insistiu Chinaglia.

Vigência da Presidência de Aluísio Mendes no Republicanos termina em novembro


O deputado federal Aluísio Mendes (Republicanos), conseguiu criar uma grande crise em torno do partido, tendo como pano de fundo, a eleição da segunda maior cidade do estado do Maranhão, quando faltando apenas dois dias para a eleição, Aluísio resolveu disparar criticas contra a candidata Mariana, principal nome do partido na eleição municipal, e isso chamou as atenções para outro detalhe, o comando do partido no Estado.

De acordo com dados do TSE – Tribunal Superior Eleitoral, a vigência do diretório provisório do Republicanos terminará dia 18 de novembro, e nos bastidores, já se especula a troca de presidente estadual da legenda.

Os números, mostram que sob a batuta de Aluísio, o Republicanos encolheu, já que em 2020, quando o partido era liderado pelo deputado Cleber Verde, foram eleitos 26 prefeitos e prefeitas, e agora, com Aluísio, esse número encolheu para apenas 19.

domingo, 27 de outubro de 2024

Segundo turno reafirma força de partidos de centro-direita. Veja dados


O segundo turno das eleições municipais, realizado neste domingo (27/10), consolidou a força de partidos de centro-direita e de direita, que levaram a maior parcela das prefeituras Brasil a fora.

Levantamento do Metrópoles, feito com base nos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), aponta que o PSD confirmou o favoritismo e terminou o pleito com 885 cidades.

Já o MDB, segundo entre os que mais elegeram prefeitos, ficou com o comando de 853 municípios. Em seguida, vem o PP (746), União (583), PL (516) e Republicanos (433).



O PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), terminou a disputa com 252 prefeituras. Nas capitais, a sigla elegeu apenas um prefeito: Evandro Leitão, em Fortaleza.

O PRTB (1), PMB (2), DC (2), Agir (3) e Rede (4) aparecem na parte inferior do ranking, com menos prefeituras.

Os dados ainda podem sofrer alteração, uma vez em que há candidaturas sub judice, ou seja, que ainda dependem da Justiça confirmar a validade do resultado.

Neste domingo, 51 cidades foram às urnas para eleger seus prefeitos. As urnas foram fechadas às 17h. Segundo dados do TSE, 33.996.477 eleitores estavam aptos a ir às urnas (a abstenção ficou entre 28% e 30%). Os novos prefeitos tomam posse em 1º de janeiro de 2025, assumindo o mandato até 2028.