quinta-feira, 6 de março de 2025
Desembargador concede liminar que restabelece 25% de suplementação orçamentária da Prefeitura de São Luís
Artigo: A realidade da Quarta-feira de Cinzas: o Mago de Oz do Sertão
Ah, o Governador Brandão! Um Houdini da política moderna, que faz desaparecer problemas reais e materializa fantasias em pó de glitter.
Este ano, presenteou-nos com um carnaval que, segundo suas palavras, será "o maior da história".
E como não seria? Com um orçamento saído de um conto de fadas, trouxe uma legião de artistas nacionais — sertanejos, forrozeiros e Anitas de plantão, porque nada diz "cultura" como superproduções comerciais e hits de validade curta. Os astros, claro, recebem seu vil metal adiantado. Afinal, Yuri Almeida, o secretário que "não precisa entender de cultura para geri-la", já ensinou: prioridades são prioridades. Enquanto isso, os blocos tradicionais — aqueles que carregam a *alma do carnaval nas palmas das mãos — ainda esperam o pagamento do ano passado. Mas quem precisa de raízes quando se tem playlists descartáveis?
Brandão Potter, o bruxo das parcerias público-privadas, realizou o que nem os alquimistas medievais ousaram: transformou o caos em carnaval. Liberou ônibus para o povo dançar, pular e... esquecer. A pergunta que não quer calar: quem pagará a conta do baile? O Mago parece ignorar que, lá fora, o mundo desaba: hospitais viram campos de triagem, pontes oscilam mais que passistas da Mangueira, e as estradas estaduais são crateras dignas de Mad Max. Mas, ei, quem precisa de asfalto quando se tem glitter sob os pés?
E as parcerias! Até as facções criminosas aderiram à trégua momesca. Afinal, por que traficar se dá para curtir um bloquinho? "Paz no crime, samba no pé!" — eis o lema não oficial do governo. Brandão unifica tudo: do vendedor de pasteis aos barões do agronegócio, todos embriagados pela mesma ilusão coletiva. Um verdadeiro feiticeiro da conciliação, ou seria distração em massa?
Ah, as pontes que pararam de desabar! Os hospitais que, por milagre, esvaziaram! As crateras que sumiram como num passe de mágica! É a varinha mágica de Brandão em ação: um toque aqui, um acordo ali, e voilà — o Estado de Oz nunca esteve tão "maravilhoso". Claro, o encanto dura até a última nota desafinada. Depois, a realidade volta a bater à porta, mas quem se importa? O importante é curtir o instante, mesmo que o preço seja pago em doses de desespero futuro.
E Paço do Lumiar? O prefeito Fred Campos está sumido há cinco dias — tempo suficiente para sumir também o aporte de R$ 150 mil do governo estadual para o carnaval. Ganha um doce quem viu alguma festa financiada por essa "parceria". Será que o dinheiro irá tapar buracos, comprar gaze para postos de saúde ou merenda escolar? Ou seguirá o caminho usual: os bolsos dos assessores-capatazes, que açoitam servidores com chicotes confeccionados nos pátios da mansão do Sítio Grande! E "Alder" cobra relatórios mesmo durante a festa momesca!!
O Tribunal de Contas do Maranhão, braço estendido dos Brandões, cala-se ante o pagode dos desvios. Afinal, auditorias são chatas; melhor deixar a música tocar — mesmo que desafinada.
Viva Brandão, o mágico das quimeras! O Viva Maiobão, outrora pulsante, hoje é Praça da Família — um nome que só falta ter "da desilusão" no subtítulo. As brincadeiras carnavalescas foram sepultadas por um secretário municipal cujo silêncio é imposto pelo mentor do grande projeto 18 minutos e de suas reuniões-relâmpago de imposições culturais!!
Que a folia nunca cesse — pois, quando terminar, não haverá varinha mágica que resolva o caos. Mas até lá, dançamos. Como diz o próprio Bruxo, arquiteto do velho, circo e pão: "A vida é minha festa, e vocês são os convidados de honra". E que festa, hein?
Por Leon Gusman
quarta-feira, 5 de março de 2025
PGR trabalha para concluir neste semestre o caso de Juscelino Filho
terça-feira, 4 de março de 2025
Bombeiros realizam cerca de 500 atendimentos no Carnaval do Maranhão

Com estrutura comprometida, ponte sobre o Rio Pindaré é totalmente interditada na BR-316, em Santa Inês

segunda-feira, 3 de março de 2025
Crônica Luminense: "O que não se diz, apodrece em nós." (Nelson Rodrigues)
A Operação 18 Minutos, que já indiciou o Prefeito Fred Campos, traz à tona um novo capítulo que precisa ser desvendado, e quem sabe não teremos esse assunto no café da manhã. Os Luminenses aguardam ansiosos por esclarecimentos — seja em notas formais ou na tribuna da Câmara, seja pelo pai do Vereador ou mesmo pelo próprio Vereador. Afinal, ninguém sai de casa e deixa o mal atrás da porta; o mal sempre acompanha.
O pai do vereador se mostra uma peça-chave na engrenagem da Operação 18 Minutos, pois foi um operador da Grande Qualitec.
Mas a vida segue em Paço do Lumiar com um toque de ironia. O município se destaca nos avanços tecnológicos na área da saúde, inovando ao realizar atendimentos pelo Aplicativo mais utilizado em todo planeta: WhatsApp. Seria tudo novo se não fosse os velhos vícios da nova gestão que nasceu velha — sem atendentes no app, sem médicos especialistas — mas com uma situação inovadora, o Município possui duas secretarias de saúde que não se entende. Entenda duas secretarias de saúde. Uma delas é completamente alheia ao setor e a outra é uma contratação de ouro, enviada pelos Leões. É a modernidade sem eficiência, uma fachada brilhante que esconde a falta de compromisso com o bem-estar da população.
Enquanto isso, os funcionários esperam impacientemente por salários integrais e pelo décimo terceiro salário não pago de 2024. O prefeito parece escolher quem paga conforme a cor dos olhos, enquanto o Ministério Público do Trabalho observa como um espectador apático, permitindo que as promessas sejam levadas pelo vento. E chefes de família se submetem a humilhação imposta por Fred, Mariana e seus capachos!
O início das aulas se torna um dilema perpétuo: as fardas prometidas nunca chegaram — nem mesmo um par de meias! O prefeito prometeu fortalecer as empresas locais, mas encomendou a confecções das fardas em terras pernambucanas, deixando as malharias locais à míngua e alguns proprietários tendo que buscar apoio na Copa e Cabanas - lastros em terras fronteiriças do Estado. A educação está jogada na lama: vejamos somente a Escola CEFRAN; a alimentação dos estudantes é vergonhosa, servindo apenas arroz verde, algo nunca visto por crianças e merendeiras! E Proteínas?, Essa o Prefeito manda as crianças comerem em suas casas! E os educadores especializados simplesmente não existem; todos os professores tradicionais do CEFRAN foram jogados ao vento.
Em meio a essa confusão surge um assessor-capataz (com o bordão - paço agora tem prefeito) que já percorreu todos os cantos da vida e profissões: policial militar, assaltante (jornada dupla, recebia remuneração triplicada), foi hóspede de Pedrinhas. Agora ele se autodenomina "fiscal" e invade reuniões importantes como se fosse o verdadeiro dono do pedaço do ou Paço, Fred aplaude, pois é esse típico assessor que lhe faz bem para se e para os servidores, esse tioo de "gente" quem tem atividades diversas, por pro-ativo, com passagem por Pedrinhas, poderá ser companheiro em jogo damas. O desprezo pela hierarquia e pela seriedade das discussões é alarmante. Ademais, seu coordenador geral, agora conhecido como “Alder”, exige relatórios diários, de quem ousa falar da gestão, agora é "outro patamar".
Ademais, “Alder” está nomeado em qual secretaria municipal para coordenar esse assessor-capataz? Ele ofende desde Secretários Municipais até vigias no exercício de suas funções, mas estando junto com sua Secretaria de Saúde não consegue ver equipamentos deteriorando no “Titanic”, como uma cadeira para tratamentos odontológicos. Quero acreditar que eles não conhecem equipamentos, e o assessor-capataz somente conhece outros equipamentos (revólveres, pistolas, cordas) que geram e produzem violência nas suas mãos.
Enquanto isso, a vice-prefeita, sobrinha do Governador, vive dias de alegria à sombra do caos. Com o prefeito indiciado pela Polícia Federal prestes a ser afastado. Vereadores, líderes e puxa-sacos começam a se aglomerar ao redor da vice-prefeita e ela se afasta estrategicamente do mentor da Operação 18 Minutos.
O Prefeito indiciado pela Polícia Federal, anda triste, cabisbaixo, e deslocado, realizando reuniões infinitas com advogados e construindo estratégias de sangrias no erário público por vias advocatícias para ofertar aos seus defensores. Diante dessa peculiaridade, coloca sua primeira-dama para apresentar vídeos de tudo — desde a entrega de caminhões até a presença em velórios — sem dúvidas veremos a mesma nos carros de fumacê de combate à dengue (diversos casos). Ou seja, ocupa o espaço da vice-prefeita em uma guerra velada; se o Prefeito indiciado for afastado da gestão, a vice-prefeita assume: rei morto, rainha posta!
A primeira dama pode dá adeus ao Oscar do TikTok. A pata do leão é pesada!
E assim seguimos em Paço do Lumiar, esperando que vereadores façam pronunciamentos sobre a Operação 18 Minutos, sobre os diversos chefes de gabinetes sem gabinete e os valores dos salários; as denúncias de mais de 3 mil contas bancárias abertas no Banco do Brasil em menos de 60 dias de gestão na prefeitura e câmara, tudo somente para os contratados da gestão municipal receber vencimentos.
Parabéns Fernanda Torres pelo estatueta de melhor filme internacional!!! e que Fred pague pelos seus crimes! Que “Alder” — o Capitão do Mato — e seus assessores-capatazes dos tempos modernos não possam mais coordenar e ofender funcionários sem ser parte efetiva da gestão. Que a luz da verdade ilumine esse cenário sombrio e que possamos finalmente viver em um lugar onde as promessas sejam cumpridas
Por Leon Gusman