quarta-feira, 23 de junho de 2021

Osmar Filho defende candidatura de Weverton e prega consenso


O presidente da Câmara Municipal de São Luís, vereador Osmar Filho, deu mostras nesta quarta-feira, 23, de sua habilidade política, ao defender, ao mesmo tempo, a candidatura do senador Weverton Rocha (PDT) e a unidade da base do governo Flávio Dino (PSB) nas eleições de 2022.

Aliado e correligionário do senador, Osmar Filho mostrou ao jornalista Clóvis Cabalau, da TV Mirante, as credenciais que apontam Weverton como candidato consolidado ao governo, que reúne o quase consenso entre os partidos ligados a Flávio Dino.

¨Nós acreditamos no consenso. Não vejo possibilidade de não haver consenso; são todos maduros, fazem parte do mesmo grupo e do mesmo projeto. Vão sentar e convergir na melhor saída. E a gente defende que a melhor saída é o Weverton Rocha candidato a governador¨, afirmou o presidente da Câmara.

Osmar Filho tem acompanhado Weverton em suas incursões pelo interior maranhense, oportunidades em que percebe o poder de articulação do senador e o agregamento cada vez maior de forças políticas em torno do projeto pedetista.

Ao mesmo tempo, essas forças políticas reforçam o apoio a uma eventual candidatura de Flávio Dino ao Senado.

Provocado por Clóvis Cabalau sobre a declaração do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi – que afirmou a candidatura de Weverton independentemente do apoio de Flávio Dino, Osmar Filho mostrou mais uma vez habilidade.

¨Não posso jamais questionar de forma alguma o posicionamento do presidente do partido, mas interpreto de uma outra forma; o próprio senador, que preside o partido no estado, já se manifestou, antes e depois, em busca do entendimento dentro do grupo¨, ponderou Osmar.

O presidente da Câmara é um dos principais articuladores da pré-campanha de Weverton Rocha.

Com informações do Blog do Marco D`eça

Hildo Rocha quer Reforma Tributária moderna para o Brasil


Em pronunciamento na tribuna da Câmara, o deputado Hildo Rocha destacou que o parlamento brasileiro precisa, urgentemente, fazer a Reforma Tributária. Para exemplificar os prejuízos causados pela falta de uma legislação tributária moderna, adequada ao século XXI, o parlamentar citou o desfecho de uma questão que se arrastava no STF há quatro anos. A decisão, de acordo com o parlamentar, retira 250 bilhões dos pobres para dar aos mais ricos.

Trata-se do pedido de exclusão do ICMS da base de cálculo para apuração do PIS e da Cofins. A questão, que ficou conhecida no meio jurídico tributário como “a tese do século”, finalmente foi concluída pelo Supremo Tribunal Federal. A consequência imediata dessa decisão, de acordo com estimativa do Ministério da Economia, é a perda de R$ 258,3 bilhões.

Quem vai pagar o prejuízo? – Hildo Rocha ressaltou que o governo será forçado a encontrar meios para recuperar os 250 bilhões de reais que serão devolvidos às empresas que pagaram tributos (PIS e Cofins) calculados com base no inclusão do valor do ICMS.

“Quem pagou esse tributo que agora será devolvido? Foi o consumidor. Só que o consumidor vai ter que pagar isso de novo. Ele não vai receber de volta, porque quem vai receber essa diferença do tributo cobrado a mais serão as empresas que entraram com as ações no Supremo Tribunal Federal. O consumidor vai pagar de novo. Por que ele vai pagar de novo? Porque para bancar os mesmos serviços que oferece ao cidadão o Governo Federal vai ter que aumentar outros tributos ou diminuir a qualidade ou a quantidade dos serviços públicos entregues ao cidadão”, argumentou.

Sistema tributário complexo e arcaico – Hildo Rocha exemplificou citando a metodologia utilizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). A instituição deliberou que a diferença do tributo cobrado (diferença de PIS e COFINS), terá que ser abatida nas tarifas de energia.

“A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL ) deliberou a favor dos consumidores determinando que a diferença recebida das geradoras e distribuidoras de energia tem que ser devolvida o equivalente em diminuição das tarifas de energia. Ocorre que outras empresas não farão da mesma forma. Por isso que os cidadãos e cidadãs vão ter que pagar novamente por um tributo mal cobrado. E por que isso acontece? Porque o nosso sistema tributário, principalmente no que incide sobre o consumo, é muito complexo, que cria grande insegurança jurídica e enorme injustiça fiscal e tributária”, explicou.

Sistema tributário perverso – O parlamentar defendeu com veemência a necessidade de se promover uma reforma tributária urgentemente. “O sistema tributário brasileiro precisa ser modificado, precisa ser modernizado, pois só assim será possível evitarmos que situações como essa continuem acontecendo. Esses 250 bilhões de reais não vão para o cidadão simples. O cidadão que comprou arroz para comer foi quem pagou esse tributo, e esse dinheiro que ele pagou vai servir agora para enriquecer os donos de empresas, porque a diferença do tributo pago a maior pelo consumidor será entregue aos donos das empresas. Olhem o prejuízo que o povo brasileiro está tendo, isso vai aumentar as desigualdades sociais! O sistema atual é perverso pois permite que sejam tirados 250 bilhões de reais do pobre para dar para os ricos. Isso contribui para o aumentando as desigualdades sociais”, sentenciou Hildo Rocha.

Forças poderosas impedem – De acordo com Hildo Rocha, existem forças poderosas, tanto no âmbito do governo federal como da Câmara dos Deputados, impedindo que as propostas de Reforma Tributária Constitucional que tramitam na Câmara avancem.

“Existem Deputados aqui, Sr. Presidente, inclusive membros da Mesa Diretora, que não querem que façamos justiça tributária. Vejam quem está contra a reforma tributária! Não coloquem esses Parlamentares de novo aqui! O grande trabalho que o eleitor pode fazer em 2022 é procurar saber quem está enganando a população, quem está retirando dinheiro do povo, quem está piorando os serviços públicos em favor do enriquecimento de alguns empresários. Esses Deputados se elegem com a força do povo, mas aqui defendem as grandes empresas e os bancos, contra o povo”, enfatizou Hildo Rocha.

Presidente do PT diz que ideologia aproxima partido de Weverton


Em entrevista a uma emissora de rádio, o presidente municipal do PT, Honorato Fernandes, falou sobre a posição do partido para as eleições estaduais do Maranhão em 2022.

De acordo com ele, a sigla deve se definir entre as pré-candidaturas do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) e do senador Weverton (PDT).

Para Honorato, as posições ideológicas do PT aproximam o partido do pedetista, a que classificou como “lulista de carteirinha”

Se depender apenas da ideologia, a escolha do PT deve ser pelo nome de Weverton para o governo do Estado em 2022.

Marcelo Freixo: “A eleição de 2022 pode ser a última”


Nesta terça-feira (22), o deputado federal Marcelo Freixo e o governador do Maranhão, Flávio Dino, se filiaram ao PSB.

Durante o seu discurso, Freixo afirmou que a eleição de 2022 é a mais importante da história recente e que ela pode ser a última.

“O ano de 2022 será o mais importante de nossa história, será a eleição mais importante e pode ser a última”, disse Marcelo Freixo.

O deputado federal também destacou o fato de que a disputa no Rio de Janeiro é maior que a esquerda e a direita, que se trata da disputa da “civilização contra a barbárie”.

“A luta do RJ não é da direita contra a esquerda, é da civilização contra a barbárie. A luta que vamos estabelecer no RJ, vamos construir uma grande frente em defesa da democracia. Não é uma coincidência que foi no RJ que se construiu esse mau maior que se espalhou pelo Brasil”, comentou.

Por fim, o deputado afirmou que a “raiva não pode substituir o amor” no ato de fazer política e que esta precisa ser pedagógica, principalmente no que diz respeito ao escutar o outro. “A gente não pode deixar a democracia escorrer pelos nossos dedos. O medo se estabeleceu no país e que a gente tenha a coragem de derrotá-lo”, finalizou Freixo.

Senado veta projeto da Zema e frustra sonho de Roberto Rocha


O senador Roberto Rocha (sem partido) acabou frustrado nesta terça-feira, 22, durante votação remota da Medida Provisória que criaria a Zona Livre de Exportação do Maranhão, batizada por ele de Zema.

Sem nenhuma relação política em plenário, sem qualquer articulação partidária e nem mesmo a base do governo Bolsonaro ao seu lado, Rocha não teve a menor chance na votação.

Com página disponível na internet, a Zema é apresentada pelo senador maranhense como “um projeto de lei de incentivo econômico para a promoção do desenvolvimento regional e nacional, a partir da localização geográfica do Complexo Portuário do Itaqui, na ilha de São Luís.”.

Bem montado, o site mostra o que o Maranhão ganharia com a Zema, faz comparações com outros portos e mostra como será o futuro do estado, mas tudo de forma virtual.

A única coisa física da Zema é a maquetinha de um contêiner que o senador distribui como souvenir de propaganda do seu projeto

No mês passado, Roberto Rocha ocupou emissoras de rádio, TVs, jornais e blogs para comemorar a aprovação da Zema na Câmara Federal, após quase 20 anos.

Mas não conseguiu convencer os próprios pares da importância deste projeto.

Agora, a luta é pela aprovação de recursos para outros inusitados projetos no portfólio do senador.

Dentre eles uma réplica da Torre Eiffel na Lagoa da Jansen e outra, da Estátua da Liberdade, no município de Nova Iorque.

Com informações do Blog do Marco D`eça

Pedido para desobrigar máscaras gera crise entre Queiroga e Bolsonaro


A pressão do presidente Jair Bolsonaro para desobrigar o uso de máscaras para quem já foi vacinado ou já se infectou pelo vírus gera uma crise no Ministério da Saúde. O titular da pasta entende que não existem bases científicas que justifiquem a medida e teme um avanço acelerado da COVID-19 no país.

O presidente afirmou que o Ministério da Saúde vai publicar um parecer desobrigando o uso da proteção facial. No entanto, ao comentar o caso, Queiroga afirmou que estão sendo feitos estudos em relação a quem já foi vacinado e não citou quem já se recuperou da doença. Já é conceito na comunidade científica que, mesmo quem já pegou coronavírus, pode se reinfectar.

Um estudo do Centro Brasil-Reino Unido para Descoberta Diagnóstico, Genômica e Epidemiologia de Arbovírus (CADDE) apontou que na segunda onda de COVID-19, cerca de 30% dos casos em Manaus se trataram de reinfecção. Por conta disso, médicos e a comunidade científica reforçam a necessidade da máscara para reduzir a propagação do vírus.

Fontes ligadas ao governo disseram que Queiroga tem reclamado da pressão, e também está incomodado com o fato de ser investigado da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID. Ele teme que qualquer ação que dê força a disseminação da doença sirva para incriminá-lo. Queiroga é totalmente contra desobrigar o uso das máscaras, inclusive passa várias vezes por dia fiscalizando se a equipe do ministério está utilizando.

No Planalto, Bolsonaro também diz para interlocutores estar descontente com os posicionamentos do ministro, e com a resistência em acatar seus pedidos. Não se descarta uma substituição na pasta nas próximas semanas.

terça-feira, 22 de junho de 2021

Em filiação ao PSB, Flávio Dino defende aliança que não seja só com a esquerda


O governador do Maranhão, Flávio Dino, defendeu hoje, em evento de filiação ao PSB, que o projeto do partido para as eleições de 2022 se faça com um debate amplo e que não fique restrito apenas à esquerda. Ele também negou que esteja entrando no partido para induzi-lo a apoiar Lula na disputa eleitoral de 2022, embora tenha reafirmado que todos conhecem sua posição. Junto de Dino, filiou-se ao partido também o deputado federal Marcelo Freixo (RJ).

"Com todos o respeito que eu tenho sobre a direção desse partido, eu venho trazer uma palavra em defesa de uma união em que os comunistas estejam presentes, os socialistas estejam presentes, os trabalhistas estejam presentes, os lulistas e petistas estejam presentes, mas também os liberais progressistas, os como eu adeptos da doutrina social da igreja, os católicos progressistas, evangélicos progressistas e sobretudo aqueles que não têm opinião política. É a eles que nós temos que falar. Acima de tudo", afirmou Dino, após afirmar que "derrotar Bolsonaro não é tarefa de muitos, mas tarefa de todos".

"Esta eleição de 2022 não é uma eleição qualquer. Não é uma eleição a mais. Pois é uma batalha fundamental em torno de tudo que nós conseguimos concretizar. Plasmado sobretudo na Constituição de 1988. Eleição de 2022 é plebiscito entre aqueles que querem a continuidade da democracia com o povo e um projeto de extermínio nacional e popular e de destruição da nação. É isso que está em jogo. Nós nao podemos cometer erros", afirmou.

Ao se filiar, Flávio Dino lembrou que gostaria muito que fosse possível ter sua ficha abonada por Eduardo Campos. O filho do ex-governador de Pernambuco disse também em sua fala que o pai sempre quis ter Dino em sua legenda. "Talvez ele não estaria aqui porque seria presidente da República e teria outras tarefas. Mas estar no PSB, me filiar, também é uma forma de homenagear Eduardo Campos".

Nos bastidores do partido, o grupo da família Campos é a principal resistência a uma aliança com o PT. Dino, porém, rechaçou que esteja entrando no partido para isso.

"(Dizem que há um) plano mirabolante para, de fora para dentro, dominar o PSB e levá-lo a uma certa posição que, no caso, seria, ou será, o apoio ao ex-presidente Lula. Fantasia. Mistificação. Embora todos saibam da minha posição, e eu tenha orgulho dela. Ninguém aqui está enganado quanto àquilo que eu defendo. Mas jamais teria essa pretensão de subordinar um partido com a tradição e com a beleza que o PSB tem a interesses imediatistas. Não. Faremos o bom debate", disse.